Da redação, AJN1
Previsto para acontecer na manhã de hoje (7), no fórum Gumercindo Bessa, em Aracaju, o julgamento de Naldson Alexandre Vieira Santos, Diego Elias Santos Ferreira, Abraão de Jesus Chagas, o “Homem-Bomba” e o policial militar Clélio Rangel Santos Dias, que são acusados de participar de uma chacina na Coroa do Meio, em Aracaju, foi mais uma vez adiado e remarcado para o dia 30 de maio. Desta feita, o juízo da 5ª Vara Criminal atendeu solicitação do advogado de defesa do PM, que alegou estar impossibilitado de participar do júri em decorrência de problemas de saúde.
O crime aconteceu no dia 11 de junho de 2006 e deixou como vítimas o professor de artes marciais Aloísio Henrique Silveira Santos, 24, e os estudantes Jango Vinícius de Jesus Pinto, 20, e Lucas de Oliveira, 15. Já Acácio Rodrigues foi baleado, mas conseguiu sobreviver.
De acordo com o que foi apurado na época, os acusados foram reconhecidos pelo sobrevivente da chacina, Acácio Rodrigues, que passou detalhes de como aconteceu o fato à polícia. As investigações apontaram que o crime ocorreu depois que vítimas e acusados se desentenderam no bar Xeiro do Mar, na Orlinha da Coroa do Meio. Aloísio, Jango, Lucas e Acácio iam para casa a pé e ao chegar na rua Waldemar Carvalho foram interceptados pelos acusados, que estavam divididos em uma Honda CG Titan de cor preta e placa HZV 9624, e uma pick-up Saveiro de cor prata e placa HZO-0352.
Na versão de Acácio teria sido Naldson o homem que atirou nele, em Lucas e Jango. Já o militar teria sido o autor dos disparos contra Aloísio. Em seus depoimentos Diego, Abrãao e Clelio alegaram inocência e apontaram Naldson como autor dos disparos que vitimaram os estudantes e o professor de artes marciais.
