A coordenação do Movimento Polícia Unida divulgou nota de pesar pela morte do policial penal Deyvicson Santos Hipólito, que foi assassinado a tiros na manhã deste domingo (21) por um interno do Complexo Penitenciário Manoel Carvalho Neto (Copemcan), em São Cristóvão. O preso, que acabou morto, ainda baleou o policial penal Temaco de Farias Almeida, que se encontra internado no Hospital de Urgência Governador João Alves Filho, onde foi submetido a uma cirurgia.
Confira a nota:
O Movimento Polícia Unida, que congrega todos os policiais civis, policiais militares e bombeiros militares de Sergipe, declara se profundamente enlutado em face da morte do irmão policial penal Deyvicson Santos Hipólito, que foi morto neste domingo, 21, no exercício de seus deveres funcionais por um interno, no Complexo Penitenciário Manoel Carvalho Neto (Copemcan), município de São Cristóvão/SE. Durante o fato, também foi gravemente ferido outro irmão policial penal, que está internado no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse).
Há pouco mais de três meses, dois colegas policiais civis foram mortos também no cumprimento do dever, em Umbaúba, reforçando a necessidade de uma profunda reflexão sobre as condições laborais dos operadores de segurança pública em Sergipe.
Somem-se a tudo isso as vidas policiais que foram ceifadas pelo atual vírus pandêmico, ao qual estamos crescentemente expostos, sem perspectiva de imunização. O fato é que, no Brasil, sem que infelizmente Sergipe seja exceção, cristalizou-se a cultura da banalização da indignidade laboral dos trabalhadores da segurança pública.
Precisamos muito nos conscientizar de que somente a união e a luta transformarão essa injusta e revoltante realidade. A luta por nossas vidas e por valorização profissional precisa ser constante.
Nossa solidariedade e orações à família do colega que perdeu a vida, do outro colega ferido, bem como a todos os nossos irmãos policiais penais.