Da redação, AJN1
O que era para ser um cumprimento cordial com um tapinha nas costas, acabou desagradando Carlos Magno de Jesus Oliveira, 33, que matou a madrasta Maria José do Nascimento, 69. O crime aconteceu por volta das 18h deste domingo (31), no imóvel de número 26 da Travessa Nossa Senhora de Lourdes, no Centro da Barra dos Coqueiros. Magno foi preso pelas equipes da 2ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) e da Companhia de Polícia de Trânsito (CPTran).
De acordo com levantamentos de policiais militares, a convivência entre Maria José e o enteado era tida como pacífica e, sempre em tom de brincadeira, eles costumavam trocar “tapinhas nas costas”. Neste domingo, a situação se repetiu, mas acabou desagradando Carlos Magno. Inconformado com a situação, depois que a madrasta foi para casa, ele se armou com uma faca e foi ao encontro dela. O acusado desferiu vários golpes de faca contra Maria José, que morreu antes que a equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) pudesse prestar socorro.
Após o ocorrido, Carlos Magno se evadiu do local e tentou se desfazer da arma do crime. Equipes da 2ª Companhia Independente, comandada pelo tenente Jules Rimet, foram acionadas e estiveram no imóvel colhendo as primeiras informações sobre o assassinato. Durante a apuração, os militares, juntamente com a equipe da CPTran, conseguiram localizar e prender Magno. O suspeito confessou a autoria do assassinato. “Ele disse que a senhora passou e deu um tapa nas costas. Segundo informações, seria um tapinha cordial. Mas nada justifica um ato tão cruel. Isso é algo sem precedentes”, ressaltou o oficial.
Em depoimento prestado na Central de Flagrantes, Carlos Magno alegou que não tinha uma boa relação com a madrasta. Ele contou que estava bebendo com o pai e outras pessoas quando, sem apresentar a motivação, entrou na residência de Maria José e desferiu os golpes de faca. O acusado foi autuado por homicídio qualificado. Nesta segunda-feira (1º) ele deve ser submetido a audiência de custódia.
