Da redação, AJN1
Procurado pela polícia por envolvimento em assaltos em Laranjeiras e tentativa de latrocínio em Santa Luzia do Itanhy, o ex-presidiário Júnior dos Santos de Jesus, o “Dóia”, foi morto em confronto com policiais civis que realizavam uma operação de combate ao tráfico de drogas na cidade de Estância. A ação aconteceu na manhã desta terça-feira (2) no conjunto Nivaldo Silva e resultou ainda nas prisões de Urânia dos Santos Silva, 39, e da filha Tayná dos Santos Silva, a “Nane”, 18, que são acusadas de comandar um ponto de tráfico no denominado conjunto Novo.
De acordo com o delegado regional de Estância, Hugo Leonardo, os acusados começaram a ser investigados a partir de denúncias anônimas. Nos levantamentos realizados os policiais descobriram que Júnior, que tinha condenação por roubo em Laranjeiras e participado de um assalto ao ponto Banese de Santa Luzia, onde um vigilante foi baleado, estava atuando no tráfico de drogas, juntamente com Urânia, que é ex-presidiária, e a filha dela Tayna.
Durante as investigações, a polícia chegou a identificação de outros envolvidos com o grupo criminosos e diante das provas colhidas solicitou as preventivas dos acusados, que foram decretadas pelo juízo da Comarca. No início da manhã desta terça-feira, equipes da Regionais de Estância e Lagarto, do Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope) e das delegacias de Umbaúba e Itabaianinha se dividiram no cumprimento dos mandados de prisão e busca e apreensão.
No conjunto Nivaldo Silva, os policiais cercaram a casa de Júnior, que tentou escapar e atirando. Houve o confronto e ele acabou ferido. O acusado foi encaminhado ao hospital local, mas veio a óbito enquanto recebia atendimento médico. “As operações vão continuar e quem optar para enfrentar a polícia vai arcar com as consequências”, ressaltou o delegado Hugo Leonardo.
Já no conjunto Novo, os policiais prenderam Urânia e Tayná. As equipes da PC ainda permanecem mobilizadas para prender Alexandre Silva Fonseca, o “Cinho”, que é filho de Urânia, Rogério Santos de Jesus, o “Coró”, e outras três pessoas que não tiveram as identidades reveladas.
