Da redação, AJN1
A equipe da Delegacia de Carmópolis desarticulou um grupo criminoso que teria envolvimento com o tráfico drogas na região e que planejava executar um integrante da Guarda do município. Foram presos o ex-presidiário José Cícero da Silva Propriá – apontado como chefe do grupo e articulador do crime -; Carla Maria José da Conceição, a “Toshiba”; Luzivaldo Santos Dantas; Geilda Alves dos Santos, a “Galega”; e o Guarda Municipal Edelbrando Ferreira Santos, o “Brandão”, apontado por repassar informações sobre a rotina da vítima. Outro envolvido na trama, o ex-presidiário Felipe José da Silva, o “Aleijado”, que é filho de Carla Maria, ainda está foragido.
De acordo com o delegado Wanderson Bastos, o crime seria executado na madrugada do dia 3, mas o plano acabou sendo descoberto pela companheira da vítima, que ouviu uma conversa entre dos suspeitos ultimando os detalhes para matar o Guarda. O assassinato iria ocorrer em uma escola em General Maynard. Por sorte a companheira da vítima conseguiu manter contato com a Guarda de Carmópolis e uma equipe foi até o local, conseguindo frustrar o plano de execução.
O caso foi comunicado a polícia e a Coordenadoria de Polícia do Interior (Copci) repassou as investigações para Delegacia de Carmópolis. Nos levantamentos realizados, a equipe do delegado Wanderson Bastos descobriu que um dos envolvidos na trama seria o também integrante da Guarda Edelbrando Ferreira Santos, o “Brandão”. A ele coube a missão de passar informações sobre a rotina do colega. “Ele passou todos os passos e sabia que a vítima seria executada”, disse o delegado, acrescentando que não tem dúvidas do envolvimento do acusado.
Pelo que ficou esclarecido, o grupo liderado por José Cícero, que tem envolvimento com o tráfico de drogas, estaria desconfiado que a vítima seria um informante da polícia e por conta disso estaria atrapalhando as ações ilícitas. Do planejamento do crime, conforme foi relatado em depoimento pelos dois suspeitos, além de Brandão e do ex-presidiário, teriam participado Geilda Alves, Luzivaldo Santos, Carla Maria e o filho, Felipe José, que seria o responsável por matar o Guarda.