Da redação, AJN1
O policial civil José Humberto, que teria sido o responsável pelo disparo que matou o designer de interior Clautênis José dos Santos, 37, foi indiciado por homicídio culposo – quando não há intenção de matar. O resultado das investigações foi apresentado durante coletiva à imprensa que aconteceu na manhã de hoje (28), na sede da Secretaria de Segurança Pública (SSP). O inquérito já foi remetido à 5ª Vara Criminal de Aracaju.
“A gente entende que faltou a cautela devida ao policial em evitar aquela situação que se chegou. Entendemos também que não tem como indiciar por homicídio doloso, porque o policial não conhecia nenhuma daquelas pessoas. Estava ali prestando o serviço da polícia e queria abordar o carro e verificar se havia algum delinquente dentro. Infelizmente o resultado trágico aconteceu”, explicou o delegado Júlio Flávio, da Corregedoria Geral de Polícia Civil .
Júlio Flávio esclareceu que em relação a lesão corporal sofrida pelo motorista do Uber, não foi possível identificar a autoria por não ter sido possível apontar de qual arma partiu o disparo. O delegado explicou que como o tiro que atingiu o motorista foi transfixante, o projétil não foi localizado.
Relembre o caso
Clautênis José foi morto a tiros durante a abordagem policial a um veículo que faz transporte por aplicativo. O fato aconteceu na noite do dia 8 de abril, nas imediações do Sesi do bairro Santos Dumont, na zona norte de Aracaju.
A vítima seguía do conjunto Bugio, acompanhado do amigo Leandro Vasconcelos, para o município da Barra dos Coqueiros. Ele ainda chegou a ser socorrido, mas morreu após dar entrada no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse).