Da redação, AJN1
Equipes do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri) estão mobilizadas para capturar os ex-presidiários Ferdinando Nolasco do Nascimento Filho, o “Fefé”, 35, e Diego Dantas Viana Souza, 27, que teriam assaltado dois funcionários de uma construtora em um posto de combustíveis da avenida Beira Mar, em Aracaju, e levaram cerca de R$ 170 mil. A ação criminosa aconteceu no dia 15 de maio. Além da dupla, existe a suspeita do envolvimento de uma terceira pessoa no crime.
De acordo com a delegada Juliana Alcoforado, as investigações contaram com o apoio do Batalhão de Policiamento Turístico (BPTur) e da Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol). A dupla foi identificada através de imagens de câmeras de segurança, onde os suspeitos aparecem sem encobrir os rostos, antes de executarem o assalto.
“Conseguimos imagens dos autores no dia do ocorrido, algumas horas antes do fato se consumar. Eles não contavam que fossemos ter acesso retroativo ao que aconteceu naquele dia e se acautelaram em cobrir os rostos após a prática do crime”, explicou a delegada.
A polícia espera contar com o apoio da população para que passe informações através do Disque Denúncia (181) sobre o paradeiro dos suspeitos. Ferdinando tem várias passagens pela polícia por assalto, enquanto Diego teria envolvimento com o tráfico de drogas. Os dois tiveram as preventivas decretadas pela polícia.
Retrospecto
A delegada informou que, era um costume da empresa encaminhar funcionários para realizar saques em agências bancárias para o pagamento dos funcionários. No dia do ocorrido, Ferdinando e Diego, de posse de um veículo Versa roubado, seguiram os dois funcionários da construtora desde o Banco do Brasil do bairro Coroa do Meio até o posto de combustíveis da avenida Beira Mar.
Ao parar para abasteceram carro, as vítimas foram surpreendidas pela dupla, que determinou que entregassem os malotes e objetos pessoais. Após o roubo, os criminosos fugiram para o bairro Jardins, onde abandonaram o Versa nas imediações da Praça Zilda Arns e deram sequência a fuga em um Voyage de cor branca, que também era roubado.
Uma das hipóteses levantadas durante a investigação é que uma terceira pessoa pode ter auxiliado os criminosos passando informações sobre a rotina da empresa no que se refere a movimentação bancária. “Várias pessoas sabiam. Isso pode ter chamado a atenção de alguém que repassou a informação para os suspeitos”, ressaltou a delegada.
