Da redação, AJN1
Sergipe não tem fábrica de arma de fogo, mas o quantitativo retirado de circulação pela Secretaria de Estado da Segurança pública (SSP), somente de janeiro a junho deste ano, assusta qualquer cidadão de bem. Mergulhando no relatório desenvolvido pelo Centro de Estatística e Análise Criminal, divulgado ontem (21), houve um aumento recorde nas apreensões de armas: foram recolhidas 841 de diversos calibres, número 20,49% maior que no do mesmo período de 2015, quando foram apreendidas 698.
De acordo com a SSP, as armas são apreendidas durante o trabalho preventivo da Polícia Militar ou nas ações da Polícia Civil na capital e no interior do Estado.
Os detalhes do relatório foram explicados pelo secretário de Segurança Pública, João Batista, que fez questão de puxar a sardinha para a mesa de sua pasta, alegando que o número de apreensões cresce a cada ano fruto do empenho dos policiais e dos investimentos na área de segurança pública.
“Se compararmos os primeiros semestres dos anos de 2014 (619) com o mesmo período de 2016 (841), o número de apreensões de armas apresentou uma taxa de crescimento de 35,86%”, disse Batista.
Ele considera, mediante os números, que a estagnação dos homicídios em Sergipe no primeiro semestre de 2016 tem relação direta com o número de armas apreendidas e grande quantidade de prisões feitas pelas Polícias Civil e Militar.
RP
O Batalhão da Rádio Patrulha, na capital, é a unidade que mais apreende armas de fogo, durante policiamento ostensivo e o combate ao tráfico de drogas.