ARACAJU/SE, 6 de novembro de 2024 , 0:04:34

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Seis detentos escapam do Copemcan, em São Cristóvão

Da redação, AJN1

 

Por volta das 6h da manhã desta sexta-feira (9), durante banho de sol, seis detentos escaparam do Complexo Penitenciário Doutor Manoel Carvalho Neto (Copemcan), em São Cristóvão.

 

Ao AJN1, a assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Justiça (Sejuc) informou que os presos cortaram o alambrado e pularam o muro com a ajuda de uma corda denominada popularmente como “Tereza”. Não havia agentes prisionais nas guaritas no momento da zarpada.

 

O que chama a atenção é que, do lado de fora do complexo penitenciário, havia um veículo esperando pelos detentos, levando-se à conclusão da obviedade: a fuga havia sido arquitetada.

 

“A versão de que um veículo não identificado estaria esperando pelos presidiários do lado de fora é verdadeira, foi uma fuga arquitetada”, afirma Garcia, assessor da Sejuc.

 

Facilitação

 

Ainda segundo o assessor, é cedo suspeitar se houve facilitação por parte dos agentes penitenciários. “Não posso dizer se houve facilitação por parte dos agentes prisionais. O que eu posso dizer é que toda vez que há fuga abre-se um procedimento administrativo, uma investigação para saber como ocorreu, se houve facilitação ou não”.

 

Lista

 

Conforme a Sejuc, os nomes dos fugitivos são: Jadson de Souza Santos, Xanderson Santos de Jesus, Rodrigo Santos do Carmo, Lucas Leonardo Silva Santos, Joelito Silva Freitas e José Hugo dos Anjos Pereira.

 

Sindipen

 

Esta é a tericeria vez, em dezembro, que há fugas no sistema penitenciário sergipano. Na última sexta-feira, 2, cinco detentos conseguiram fugir do Copemcan. No dia 5, nove presos fugiram do Cadeião de Nossa Senhora do Socorro.

 

De acordo com o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários e Servidores da Sejuc (Sindpen), Luciano Nery, a principal causa para as fugas é a superlotação das unidades prisionais.  “O Cadeião de Socorro tem capacidade para 160 presos, mas abriga 500. Já o Copemcan tem capacidade para 800, mas no momento são 2400. Além disso, tem o baixíssimo efetivo de agentes penitenciários trabalhando por plantão”, afirmou.

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