Da redação, AJN1
Na noite de ontem (5), dois homens morreram em um suposto confronto estabelecido com a polícia, durante operação no município de Lagarto, região Centro-Sul do estado, distante 75 km da capital. A ação policial, marcada ainda pela prisão de outros dois suspeitos, foi articulada para cumprir quatro mandados de prisão contra pessoas apontadas como responsáveis pelo crime de pistolagem.
De acordo com a polícia, os alvos da operação eram Izaltino Santos Melo e Diego Santos, respectivamente 41 e 29 anos, que teriam reagido a abordagem policial e morreram numa suposta troca de tiros, sendo ainda dada voz de prisão a Robson Pereira Cruz, 25, e Rosana Baldoino dos Santos, 45.
A polícia ainda realizou a apreensão de duas armas de fogo e capacetes que seriam usados pelos suspeitos no ato dos crimes de pistolagem.
Operação
O coordenador das Delegacias do Interior (Copsi), Delegado Fábio Pereira, disse que essa foi a 2ª fase da operação, resultado de um trabalho de investigação coordenada pelos agentes da Polícia Civil lotados na Delegacia de Simão Dias com a participação dos agentes da Delegacia Regional de Lagarto, Grupo Especial de Repreensão e Busca (Gerb) e Grupo de Ações Táticas ( Gati).
“Localizamos Izaltino no povoado Mariquita e Diego no povoado Olhos D'Água, ambos no município de Lagarto. Eles resistiram às prisões, acabaram entrando em confronto com a polícia e faleceram. Outras duas pessoas foram presas. Era uma quadrilha envolvida com pistolagem e, pelo menos, sete homicídios eram atribuídos diretamente aos dois indivíduos que morreram”, atesta o delegado.
“Era uma quadrilha que tinha inserção em todo sul do estado e alguns municípios da Bahia. Na primeira fase da operação deflagrada no mês passado, cinco indivíduos foram presos, nove armas de fogo foram apreendidas e quatro deles entraram em confronto com a polícia. Inclusive o líder, o Ademir conhecido como Truta, que acabou morrendo na troca de tiros, distribuía droga e tinha conexões no interior”, ressalta, acrescentando que o foco da segunda fase da operação era os executores do grupo, responsáveis pelo assassinato de desafetos.
Sobre Rosana e Robson, o delegado informou que a primeira tinha a função de intermediar os pistoleiros para matarem os desafetos, e o outro seria o responsável por guardar as armas.
Com informações de Rafael Heleno/CS