Da redação, AJN1
Um taxista viveu momentos de terror ao ser assaltado e mantido como refém por três homens armados. O fato aconteceu por volta da 1 hora desta quinta-feira (1º) no bairro Santos Dumont, zona norte da capital. A vítima foi amarrada e abandonada em um matagal na zona de expansão, enquanto os criminosos fugiram levando a renda do táxi e o veículo Siena de placas IAP-5055/SE e SMTT-0818.
A vítima relatou que estava no terminal rodoviário José Rollemberg Leite, no bairro Capucho, quando um homem o abordou solicitando uma corrida até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Nestor Piva. O taxista explicou que o suposto passageiro não despertou nenhuma desconfiança e como estava com um irmão hospitalizado no local, acabou aceitando a corrida. No Nestor Piva, outro homem, que estava com a cabeça enfaixada, saiu da UPA e embarcou no táxi.
Eles seguiram viagem pela avenida Maranhão sentido Centro e alguns metros adiante, um dos homens sacou uma arma e anunciou o assalto. Em seguida, determinaram que o taxista parasse o veículo e levantasse o capô, para simular que estava com problemas mecânicos. Um terceiro desconhecido surgiu e também embarcou no táxi. Na sequência, a vítima foi colocada no banco traseiro e teve as mãos amarradas, sendo obrigado ainda a permanecer deitado no piso do carro.
O taxista contou que os assaltantes circularam por várias ruas da capital até chegar na rodovia dos Náufragos e nas imediações do sítio Terêncio, passaram a trafegar por estradas de chão, até chegar a um matagal. “Pedi que não me matassem e eles disseram que não matavam pai de família”, disse a vítima que foi abandonada no local com as mãos e pernas amarradas.
Após a fuga dos criminosos, o taxista caminhou até a rodovia e ligou de um telefone público para o Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp). Uma equipe da Polícia Militar prestou assistência a vítima, que foi encaminhada até a Delegacia Plantonista Sul, onde registrou queixa.
O caso será investigado pela 3ª Delegacia Metropolitana (DM), que analisar as imagens das câmeras de segurança da unidade de saúde e verificar junto a relação de pacientes que foram liberados durante a madrugada na tentativa de encontrar pistas que levem a identificação dos criminosos.