Da redação, AJN1
No primeiro trimestre do ano houve uma redução de 46,11% nos registros de homicídios dolosos em Sergipe em relação ao mesmo período de 2018. Os dados são do Centro de Estatística e Análise Criminal (Ceac) da Polícia Militar e da Coordenadoria de Estatística e Análise Criminal (Ceacrim) da Secretaria de Segurança Pública (SSP). No caso da capital a queda no número de assassinatos chegou a 48,39%.
Os levantamentos realizados pelo Ceac e Ceacrim apontam que de janeiro a março do ano passado ocorreram 180 homicídios. Este ano o número ficou em 97. No caso dos registros de roubos a ônibus, em 2018 foram contabilizados 210 assaltos e neste ano 110, uma redução de 47,62%. Os registros de roubos também sofreram uma diminuição de 15,07% se comparado o primeiro trimestre de 2019 com o do ano passado.
A Polícia Militar avalia que as estratégias de policiamento que implantadas pelo comando da corporação, com o acompanhamento das áreas com maior incidência de crimes, reforço no patrulhamento nos locais e horários com maior circulação de pessoas, têm aumentado a percepção de segurança da população. Aliado a isso o empenho da tropa tem sido determinantes para o sucesso do trabalho de combate a criminalidade.
O comandante do Policiamento Militar do Interior (CPMI), coronel Fábio Rolemberg, informou que os militares estão orientados a realizar abordagens em áreas mais problemáticas, onde há o registro de homicídios dolosos, tráfico de drogas e crimes contra o patrimônio. “A análise antecipada dos números e a atuação das nossas equipes em áreas problemáticas são impactantes para que os números diminuam em Sergipe. Atuamos em áreas diversas cidades e temos feito um trabalho específico nas divisas do estado, sempre baseados em números e avaliando os horários onde há mais ações da criminalidade”, avaliou o oficial.
Segundo o comandante do Policiamento Militar da Capital (CPMC), coronel José Moura Neto, no primeiro trimestre de 2019 já foram apreendidas 148 armas de fogo na área que compreende do CPMC. “Quanto mais abordagens de pessoas e veículos, maior o número de armas apreendidas e menor a taxa de crimes violentos. Nossos policiais são constantemente treinados para realizar abordagens corretas e encontrar armas ou qualquer objeto oriundo de crime”, explicou o coronel.