ARACAJU/SE, 25 de outubro de 2024 , 15:29:00

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“Aracaju cansou de políticos do passado”, afirma Valadares Filho (PSB)

Da redação, AJN1

 

Deputado federal em terceiro mandato, Valadares Filho, 35, tenta neste ano, pela segunda vez, se eleger prefeito de Aracaju. Ele fez isso em 2012 e chegou em segundo lugar. Atualmente tem como vice o deputado estadual Pastor Antônio dos Santos (PSC). Mas o que o qualifica para a busca do posto de prefeito, quis dele saber a AJN1.

 

Valadares Filho não teve dúvida: “Numa visão mais objetiva, o que me qualifica a ser prefeito de Aracaju é a certeza de que vou servir bem e fazer o diferente pela cidade e pelas pessoas. Me qualificam, ainda, a minha biografia pessoal. O meu histórico político e os meus três mandatos de deputado federal, que me deram experiência, conhecimento de causa”, diz ele.

 

“Precisamos de uma cidade que pense mais no meio ambiente, na juventude, nos idosos, na mobilidade, no lazer, na educação, na segurança, na geração de emprego e renda. Que descubra novas vocações de desenvolvimento”, diz. Conheça nesta entrevista exclusiva mais sobre este candidato, seus pontos de vista e seu programa de Governo.

 

AJN1 – O que o qualifica a ser prefeito de Aracaju?

 

Valadares Filho – Num aspecto mais subjetivo, diria que é a minha vontade de ser. Numa visão mais objetiva, o que me qualifica a ser prefeito de Aracaju é a certeza de que vou servir bem e fazer o diferente pela cidade e pelas pessoas. Me qualificam, ainda, a minha biografia pessoal. O meu histórico político e os meus três mandatos de deputado federal, que me deram experiência, conhecimento de causa. Aracaju cansou de políticos do passado, que já disseram na prática que não têm solução para os seus mais simples problemas.

 

AJN1 – Durante a campanha, o eleitor tem se acostumado a ouvir propostas que após a eleição são esquecidas. Se eleito, quais são as suas prioridades para os primeiros meses de mandato? Qual o planejamento para se pôr em prática o que está sendo proposto?

 

VF – Nosso projeto começa exatamente por acabar com esta história de que as pessoas ouvem propostas em campanha e que após a eleição são esquecidas. O que estamos propondo nesta campanha é uma mudança geral de postura, e isso contempla um Programa de Governo limpo, enxuto e praticável. Nada mirabolante. Estamos prometendo o que se pode fazer. Estamos falando de um protagonismo administrativo e de planejamento que repense as melhores atribuições de Aracaju enquanto cidade. Hoje essas atribuições e capacidades estão meio que esquecidas. Viver bem, investir mais no cidadão e menos na burocracia. Precisamos de uma cidade que pense mais no meio ambiente, na juventude, nos idosos, na mobilidade, no lazer, na educação, na segurança, na geração de emprego e renda. Que descubra novas vocações de desenvolvimento.

 

AJN1 – A saúde tem sido um problema grave em todo o país e em Aracaju não é diferente. O que fazer para melhorar a prestação deste serviço à população? Por onde começar?

 

VF – Eu tenho defendido nesta campanha que o começo deve ser pela boa gestão da saúde. Por pessoas certas no comando dessa área. Nada de uso político dela. Nos últimos dez anos, tivemos dez secretários de Saúde. Só na atual gestão da Prefeitura, já se foram cinco. Pensamos em ações contínuas. Temos 43 UBS, dois hospitais municipais, 500 médicos. Temos mais de 4,2 mil servidores nesta área. E por que os serviços são deficientes? Falta de gestão. Com a gente, tudo vai ter a devida atenção e vai funcionar. E ainda vamos fazer obras necessárias, como a Maternidade do Bairro 17 de Março e o Centro de Exames por Imagem. São, entre outras, demandas municipais muito importantes.

 

AJN1 – Aracaju tem carência de creches. Como o senhor, pretende resolver este problema? Na Educação existe algum projeto voltado para implantação da escola em tempo integral?

 

VF – Aracaju tem uma necessidade de quase 30 novas creches. Nós sabemos o quanto elas são importantes na educação infantil e na contribuição para que as mães trabalhem fora. Com esse equipamento, as mães podem pensar em obter empregos, porque têm onde deixar os filhos. Nosso programa se compromete a fazer dez creches nos próximos quatro anos. Pensamos em fazer parcerias com ONGs, sindicatos, igrejas, empresas e instituições para administração delas no dia a dia. Sim, nós pretendemos ampliar a oferta de vagas nas unidades de pré-escola, com prioridade nos bairros de ocupação recente, com famílias de baixa renda, assim como ampliar a rede de escolas em tempo integral, contando com a parceria com o Governo Federal, através do Programa Mais Educação, garantindo as metas definidas no Plano Nacional de Educação – PNE. Defendemos uma escola saudável, com professores gostando de ser professor e alunos de ser aluno. 

 

AJN1 – A falta de segurança tem sido um problema enfrentado em várias unidades de ensino. Há algum plano de ação neste sentido?

 

VF – Nós entendemos inadmissível que a escola seja um lugar inseguro. Não pode. Para mudar isso, vamos revigorar nossa Guarda Municipal, ampliando seu efetivo, seu aparelhamento e suas atribuições. Estar perto das escolas é uma dessas atribuições. Nós queremos fazer da escola um espaço de maior presença da família. Isso, sem dúvida, fará dela um ligar mais seguro.

 

AJN1 – Na questão do transporte coletivo, usuários reclamam da prestação do serviço e dos constantes assaltos. Como solucionar este problema?

 

VF – Na questão da segurança no transporte coletivo, vamos fazer parcerias com a SSP para uma maior ingerência e também aí a nova Guarda Municipal vai ter uma presença marcante. Não vamos é instalar equipamentos que alertem a presença de bandidos dentro dos ônibus, como promete determinado candidato, sob pena de isso gerar desastres para usuários, motoristas e cobradores em caso de ação polícia. Nossa visão é mais preventiva. Que ajude a inibir a ação de bandidos dentro dos ônibus e terminais.

 

AJN1 – Existem alguns projetos voltados para construção de novas unidade habitacionais? Como vai funcionar?

 

VF – Sim, claro que temos. Nosso planejamento é o de fazer 4 mil casas em quatro anos. Isso para um público de renda entre zero e três salários mínimos. É pouco, mas não podemos iludir as pessoas com promessas de mais. Mas vamos atuar fortemente na regularização fundiária. O que é isso? O cidadão que tem seu imóvel, sua casinha, mas não tem a documentação dela, o título de proprietário. A prefeitura vai procurar ajudar nessa regularização.

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