ARACAJU/SE, 26 de outubro de 2024 , 1:30:41

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“Parte do eleitorado acreditou num acordo que não houve”, diz Senador Valadares 

Da redação, Joângelo Custódio

 

O senador Antônio Carlos Valadares (PSB) acredita que a derrota de Valadares Filho (PSB) para Edvaldo Nogueira (PCdoB) no segundo turno das eleições deve-se, em parte, à “mentira” disseminada pelo "marketing do mau" da campanha do candidato comunista, liderado pelo publicitário Carlos Cauê, de que Valadares estaria coligado com o atual prefeito João Alves (DEM).

 

"Perdemos a eleição, mas não perdemos a dignidade. O tempo vai dizer, e não vai demorar, Valadares Filho foi penalizado por um acordo que não fez. O marketing do mau insistiu batendo na mesma tecla e tanto repetiu que grande parte do eleitorado, acabou por dar como certa a existência de um acordão, justo com o candidato João Alves. A acusação foi construída em cima de um bordão falso: 'Valadares Filho é o candidato do João'. Acusação maldosa e inverossímil. Valadares Filho nunca se encontrou com João Alves neste período eleitoral e nem tampouco lhe propôs acordo para permanência de sua equipe na prefeitura. Mentira!”, escreveu o senador numa rede social.

 

Para o parlamentar, que é pai do candidato derrotado, a falha na campanha, provocada pela associação do nome de Valadares a João, gerou suspeitas do eleitorado, sendo fator preponderante para Edvaldo levar o “caneco”.

 

“Indago para o eleitor livre dessa contaminação inverídica: como um candidato com uma rejeição de 80%, que teve apenas 10% dos votos poderia ser decisivo para a vitória do candidato Valadares Filho, que saiu consagrado do 1º turno com 38%? Conseguiram com essa mentira propagada na TV, rádio e redes sociais o declínio de Valadares Filho nas pesquisas, apesar de firmes e categóricos desmentidos. Com um previsível resultado apertado, isso facilitou então a atuação do adversário nos bairros, usando dos instrumentos do poder político e econômico que lhe foram facilitados pelo governador para tirar a pequena diferença que ainda existia em favor do candidato da oposição. Não fosse essa falha que gerou uma suspeita de acordo (que não houve) de nada adiantaria a influência do poder político e econômico. Ganharíamos. Perdemos a eleição, mas não perdemos a dignidade. O tempo vai dizer, e não vai demorar.”

 

 

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