ARACAJU/SE, 23 de outubro de 2024 , 15:32:48

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‘Abin paralela’: STF mantém prisão preventiva de suspeitos presos pela Polícia Federal

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) manteve a prisão preventiva das cinco pessoas presas na última fase da operação que investiga o suposto uso ilegal de sistemas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para espionagem de autoridades durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL).

Todos os suspeitos passaram por audiência de custódia nesta sexta-feira (12). São eles: Mateus de Carvalho Sposito (ex-assessor da Secretaria de Comunicação); Richards Dyer Pozzer (empresário); Marcelo Araújo Bormevet (agente da Polícia Federal); Giancarlo Gomes Rodrigues (militar do Exército); e Rogério Beraldo de Almeida (influenciador digital).

Ramagem nega uso ilegal do software para espionagem durante gestão na Abin

O deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), negou, em publicação nas redes sociais nesta sexta-feira (12), que houve uso ilegal da ferramenta FirstMile. A manifestação vem um dia após a operação da Polícia Federal (PF), ontem, que prendeu cinco pessoas ligadas à chamada “Abin Paralela”.

O parlamentar chama a investigação da PF de “ilações e rasas conjecturas” e disse que o sistema FirstMile é usado por outras 30 instituições.

“A aquisição foi regular, com parecer da AGU, e nossa gestão foi a única a fazer os controles devidos, exonerando servidores e encaminhando possível desvio de uso para corregedoria. A PF quer, mas não há como vincular o uso da ferramenta pela direção-geral da Abin”, declarou na rede social X.

Ramagem também diz que as autoridades judiciais e legislativas não foram monitoradas.

“Não se encontram em first mile ou interceptação alguma. Estão em conversas de WhatsApp, informações alheias, impressões pessoais de outros investigados, mas nunca em relatório oficial contrário à legalidade”.

Ontem, a CNN mostrou que a “Abin Paralela” também espionou auditores da Receita Federal que apuravam um possível esquema de “rachadinha” (desvio de dinheiro público) do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente.

Ramagem, contudo, nega envolvimento. “Não há interferência ou influência em processo vinculado ao senador Flávio Bolsonaro. A demanda se resolveu exclusivamente em instância judicial”.

Fonte: CNN Brasil

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

 

 

 

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