ARACAJU/SE, 30 de outubro de 2024 , 6:21:06

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Alese concede honrarias a maçons em Sessão Especial

 

A Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) realizou ontem (22) uma Sessão Especial em comemoração ao ‘Dia do Maçom’. A ocasião festiva é fruto de Lei Estadual de nº8.259, de 17 de junho de 2017. O momento solene homenageou o Grão-Mestre da Grande Loja Maçônica de Sergipe, Alberto Jorge Franco Vieira, com o ‘Titulo de Cidadania Sergipana’. Também, os maçons tenente-coronel Fernando de Argollo Nobre Filho e o capitão José Antonio Sales com o ‘Diploma de Honra ao Mérito’.

O mais novo cidadão sergipano, nasceu em 15 de Janeiro de 1961 no município de Itaíba, Pernambuco. Durante a sua caminhada, em 1998, chegou no sertão Sergipano, na cidade de Canindé do São Francisco, onde começou a escrever novas páginas na sua história. No município exerceu diversas funções e cargos públicos. Alberto Jorge Franco Vieira fundou a Loja Maçônica Luz e Paz Canindeense, em 14 de Abril de 2007, e um ano depois a Loja já contava com um capítulo DeMolay e o segundo Bethel da Ordem Internacional das Filhas de Jó do Estado. Atualmente é o Grão Mestre da Grande Loja Maçônica do Estado de Sergipe.

A Alese concedeu o Diploma de Honra ao capitão José Antônio Sales, da Grande Loja Maçônica do Estado de Sergipe.

Segundo revelou Jorge Franco Vieira, ele se sente duplamente feliz com reconhecimentos do Poder Legislativo. “Me sinto duplamente feliz pelo reconhecimento da Casa. Primeiro, pela Lei Estadual onde comemoramos em 20 de agosto o Dia do Maçom , e por ter a honra de receber esse título tão importante e que muito me honra. Eu já era sergipano de coração, agora sou de fato e de direito”, declarou.

Sobre a atuação da maçonaria no Brasil e em Sergipe, o Grão Mestre destaca a assistência dada pela instituição no momento ápice da pandemia. “O objetivo da maçonaria é tornar feliz a humanidade através de trabalhos filantrópicos, nós vestimos a camisa nessa pandemia, e fizemos o possível para as necessidades ser mais aliviada, nunca se pode tudo, mas o pouco que se pode fazer a gente sabe que vale e vale muito”, frisou.

Diplomas

Na ocasião, o Poder Legislativo concedeu aos maçons, tenente-coronel Fernando de Argolo Nobre Filho, do Grande Oriente do Brasil-Sergipe (GOB-SE), e ao capitão José Antônio Sales, da Grande Loja Maçônica do Estado de Sergipe, por relevantes serviços prestados a sociedade, o ‘Diplomas de Honra’.

“Emocionante esse momento, é uma honra receber essa honraria, pois não sou sergipano, sou cearense, e me sinto feliz por esse povo que me abraçou”, externou o capitão Antonio Sales. Já o tenente-coronel salientou que foi acolhido na Grande Ordem de Sergipe e se sente feliz em viver em terras sergipanas.

Os 200 anos da maçonaria do Brasil foi comemorado pelo ‘Grão Mestre do Grande Oriente do Brasil de Sergipe’, Clairton de Santana. “Fui bem aceito nessa terra. Sou baiano, aqui fui acolhido como irmão de verdade pela Grande Ordem, na Maçonaria. Está sendo uma grande honra frequentar a Casa do Povo e ser homenageado por ela”, disse Fernando de Argollo, que é piloto do Agrupamento Tático Aéreo de Sergipe, do Corpo de Bombeiro Militar.

O ‘Grão Mestre do Grande Oriente do Brasil de Sergipe’, Clairton de Santana, destacou a importância da maçonaria para a sociedade. “O papel da maçonaria é fundamental, principalmente por socorrer aquelas pessoas que vivem nas calçadas e que passam por diversas necessidades, também, chegamos nos asilos e creches, sempre estamos trabalhando em prol desse povo carente. Maçonaria é filantropia, sempre buscando o bem estar da sociedade”, frisou, destacando que 17 de junho de 2022, a Maçonaria do Brasil completou 200 anos de fundada.

Origem

De acordo com a história maçônica, no dia 20 de Agosto de 1822 aconteceu uma sessão histórica entre as Lojas de Maçonaria “Comércio e Artes” e “União e Tranquilidade”, na cidade do Rio de Janeiro. Na ocasião, Gonçalves Ledo, considerado o integrante de maior destaque na maçonaria brasileira, teria feito um discurso emocionante e inspirador, pedindo a Independência do Brasil ainda naquele ano.

Gonçalves Ledo, que era também um jornalista e político liberal, tinha influência na sociedade da época. A sua ideia foi aprovada por todos os irmãos naquela reunião e registrada na ata do Calendário Maçônico no vigésimo dia, do sexto mês do ano da Verdadeira Luz de 5.822.

Esta data, convertida para o calendário gregoriano (o que é usado na maioria dos países ocidentais), seria equivalente ao dia 20 de Agosto de 1822. Teria sido por impulso da Sociedade Maçônica, que o Príncipe Regente Dom Pedro I, teria proclamado a Independência do Brasil no dia 7 de Setembro de 1822 (menos de um mês depois da grande reunião no Rio de Janeiro).

A data oficial foi registrada no artigo 179 da Constituição do Grande Oriente do Brasil, tornando o dia 20 de Agosto o Dia do Maçom Brasileiro.

Fonte: Agência Alese

 

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