Joângelo Custódio, da redação AJN1
O senador Eduardo Amorim disse em entrevista a uma emissora de rádio na manhã desta sexta-feira (4), que foi educado pelos pais e "jamais agrediria uma pessoa chamando-a de preguiçosa numa emissora de rádio”. A declaração é um rechaço às críticas do governador Jackson Barreto, que foi a público esta semana e sentenciou: “Ele é preguiçoso”, referindo-se ao senador.
Para Amorim, a postura de Jackson não é de um chefe de Estado. “Isso é papel de um governador? Isso é postura de um governador? Qual político que não foi agredido pelo governador? É a forma dele propor, porque não tem propostas. Tenta desviar o foco da crise que vivermos. Nem preguiçoso e nem mentiroso. O povo de Sergipe hoje sabe muito bem. A história política do atual governador: foi sempre de agressões. Não irei responder com mais agressões. Governador, é hora de mudar!”, redarguiu o parlamentar.
Crise econômica
Sobre a crise econômica pela qual passam o país e estado, Amorim disse que o governo de Jackson só sabe se endividar, com empréstimos.
“Este Governo não tem disposição, só tem disposição para pegar empréstimos e quando tem dinheiro em caixa, não executa as obras. É momento de fazermos reflexões sobre tudo. O país está passando por turbilhões. Precisamos nos conscientizar: o que é público é sagrado. Cadê a rodovia Pacatuba-Pirambu? Cadê a rodovia Itabaiana-Itaporanga? Cadê o Hospital do Câncer? Cadê a construção e aparelhamento do IML?. É a pior administração de todos os tempos", sentenciou ele.
Verbas de subvenções
Sobre os mandatos dos nove parlamentares sergipanos que foram julgados e cassados pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE/SE), acusados de desvio e aplicação indevidas das verbas de subvenções sociais da Assembleia Legislativa, Amorim disse que “é preciso valorizar o que é público”.