ARACAJU/SE, 27 de outubro de 2024 , 11:23:03

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Antes do recesso, deputados aprovam projeto que centraliza na SES poder de compras

 

Da redação, AJN1

Ontem (28), último dia de sessão plenária na Assembleia Legislativa (Alese), antes do recesso parlamentar, que se estende até 1º de agosto, os deputados estaduais apreciaram e aprovaram projetos polêmicos, principalmente de interesse do governo do Estado. Entre eles, o que centraliza, na Secretaria de Estado da Saúde, as compras de medicamentos e insumos utilizados na rede hospitalar estadual, dispensando uma série de análises e procedimentos que antes eram feitas pela Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag).

Após muito debate e discussão, a votação ficou empatada em 10 a 10. Aí o presidente da Alese, deputado Luciano Bispo (PMDB), braço direito do governador no parlamento, desempatou a votação em favor do governo e garantiu a provação do projeto.

LDO

Os parlamentares também apreciaram e aprovaram, em terceira discussão, o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o Orçamento de 2018, que prevê uma arrecadação de R$9,1 bilhões para o próximo ano. A proposta já havia recebido emendas na Comissão de Economia e Finanças, na última terça-feira (27).

Proinvest

Já o Projeto de Lei (PL) nº 99/2017 que pretende modificar a Lei nº 7615/2013, aprovada na Casa, sobre a destinação dos recursos do famigerado Programa de Apoio ao Investimento dos Estados (Proinvest), o qual autorizou o Governo, em 2013, a contrair empréstimo de R$ 400 milhões destinados a mais de 30 obras de infraestrutura, também foi aprovado por maioria.

O deputado Georgeo Passos chegou a apresentar uma emenda onde o governador ficaria impedido de fazer alterações por decreto, ou seja, sem consultar a AL, mas esta proposta da oposição também foi rejeitada por maioria.

O PL deseja modificar o anexo único da Lei onde estão listadas as obras que serão beneficiadas com esses recursos. Além disso, a proposta também pede autorização para que o governador modifique o anexo, através de decreto. Com  aprovação, o Executivo poderá mexer na Lei sem depender de autorização da Alese para tal.

 

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