ARACAJU/SE, 18 de março de 2025 , 22:33:12

Após reunião com Lula, Pacheco descarta assumir ministério no governo

 

O ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e disse ao petista que não pretende assumir algum ministério do governo. Pacheco se antecipou a um eventual convite de Lula e, para evitar um possível constrangimento, afirmou que prefere permanecer no Senado.

O senador por Minas Gerais e o chefe do Executivo se encontraram no sábado (15), no Palácio do Alvorada. Desde que Lula voltou ao Palácio do Planalto em 2023, ele e Pacheco se aproximaram, ao passo que o ex-presidente do Senado passou a ser um simpatizante das pautas governistas, o que sinaliza que deve ter um perfil apoiador do petista na Casa.

Pacheco era cogitado para um ministério do governo Lula meses antes de deixar o comando do Senado, em fevereiro. Duas pastas eram aventadas para o parlamentar: o Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, e o Ministério da Justiça e Segurança Pública.

As duas pastas são atualmente comandadas por dois nomes fortes do governo: o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, respectivamente. Desde que a reforma ministerial começou, em janeiro, com a saída de Paulo Pimenta (PT) da Secretaria de Comunicação Social, nenhum dos dois esboçou o desejo de deixar o comando de suas pastas.

Depois de deixar a presidência do Senado, Pacheco passou um mês ausente do Senado, descansando fora do país. Ele foi o presidente do Congresso por quatro anos, de 2021 a 2025. Ocupou o cargo nos últimos dois anos do governo de Jair Bolsonaro e nos dois primeiros anos do governo de Lula.

O principal padrinho do parlamentar dentro do Senado foi o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que voltou a comandar a Casa em fevereiro depois de quatro anos.

Um dos motivos do Planalto querer que Pacheco virasse ministro era para buscar cacifar o senador para ser o candidato governista ao governo de Minas Gerais, em 2026. O ministério poderia servir como vitrine para o ex-presidente do Senado construir sua candidatura.

Fonte: Metrópoles

 

Você pode querer ler também