ARACAJU/SE, 12 de dezembro de 2024 , 0:29:11

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Brasil cai em ranking global de competitividade em 2023, primeiro ano do governo de Lula

 

O Brasil caiu 6 posições no Índice Firjan de Competitividade Global no primeiro ano do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de acordo com o levantamento da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro divulgado nesta quarta-feira (11).

Segundo a publicação, o país ocupou em 2023 a 46ª posição entre 66 nações, um retrocesso em relação à 40ª posição alcançada há dez anos. A análise revela piora em três dos quatro grupos de indicadores avaliados: eficiência do Estado, infraestrutura e ambiente de negócios.

A Firjan aponta que houve avanço apenas no quesito de capital humano, mas insuficiente para acompanhar o progresso de outros países. “Quando olha eficiência do estado como um todo, o Brasil piorou no quesito controle da corrupção, nas tarifas e na proteção excessiva”, disse Jonathas Goulart, gerente de Estudos Econômicos da instituição.

Veja o posicionamento do Brasil no ranking da Firjan em cada categoria:

– Capital humano: 33º;

– Infraestrutura: 47º;

– Ambiente de negócios: 51º;

– Eficiência do Estado: 52ª.

O índice da Firjan aponta que o ponto mais crítico para o país é a eficiência do Estado, com uma queda para a 52ª posição no quesito que avalia controle da corrupção, qualidade dos serviços públicos, respeito aos contratos e funcionamento do Judiciário.

A percepção de qualidade dos serviços públicos, por exemplo, coloca o país entre os oito piores, superando apenas sete nações. “Brasil está entre os oitos piores, ocupando a 56ª posição, ultrapassado por Índia e África do Sul, na eficácia do Estado”, emendou Goulart.

Outro quesito mal avaliado apontado pelo executivo é o respeito às regras e contratos e a ação do Judiciário, que afetam diretamente a confiança em investir no país.

Na infraestrutura, o cenário também é preocupante. A instalação de energia elétrica para novos negócios, por exemplo, leva em média 128 dias no Brasil, comparados aos 53 dias na Índia, um país com desafios semelhantes de desenvolvimento.

“(Brasil e Índia) estão na mesma corrida pelo desenvolvimento”, aponta Goulart.

Veja abaixo quais são os países líderes em competitividade

1- Cingapura;

2- Suíça;

3- Dinamarca;

4- Finlândia;

5- Suécia;

6- Coreia do Sul;

7- Alemanha;

8- Noruega;

9- Áustria;

10- Holanda.

Segundo a pesquisa, o Brasil perde em competitividade para, entre vários países, o Panamá (40º), Vietnã (41º), Índia (42º), Indonésia (43º), Marrocos (44º) e África do Sul (45º). E aparece à frente de nações como a Sérvia (47º), Argentina (48º) e Paquistão (66º), último colocado no ranking.

No ambiente de negócios, mesmo com avanços em qualidade regulatória, o Brasil ainda não alcança seus pares. Fatores como segurança urbana e estabilidade política seguem sendo barreiras para melhorar a posição.

Fonte: Gazeta do Povo

 

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