ARACAJU/SE, 25 de outubro de 2024 , 18:34:57

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Brasília registra manifestação contra indicação de Flávio Dino ao STF

 

Manifestantes contrários à indicação do ministro da Justiça, Flávio Dino, para o Supremo Tribunal Federal (STF) realizaram um protesto contra a indicação dele para a Corte, em Brasília, neste domingo (10).

Além do Distrito Federal, outros estados registraram o ato, como São Paulo, na Avenida Paulista.

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) citou os nomes dos senadores que deram voto positivo à entrada de Dino no STF, como o senador Renan Calheiros (MDB-AL).

O público vaiava quando os nomes favoráveis a Dino eram citados por Ferreira. Já aqueles que declararam voto contrário ao socialista na Corte eram aplaudidos.

Ferreira chamou Dino ainda de “covarde” ao lembrar da ausência do ministro da Justiça em audiências na Câmara dos Deputados.

Além da pauta sobre a indicação de Flávio Dino, que recebeu, em seu ministério, a “Dama do Tráfico”, mulher de um dos líderes do Comando Vermelho, outras também surgiram. No ato de Brasília, quem discursou — senadores e deputados — pediu o impeachment do ministro do Supremo Alexandre de Moraes.

Gritos de “Fora Lula” e “Lula, ladrão” também eram presentes, pedindo a saída do presidente Lula. “É a primeira manifestação que vai resultar no impeachment do Lula”, disse o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO).

A soltura de todos os presos do 8 de janeiro também teve menção. “Há pessoas do Comando Vermelho sendo soltas”, afirmou Nikolas Ferreira, em discurso.

Edjane Cunha, viúva de Cleriston Pereira da Cunha, o Clezão, compareceu à manifestação de Brasília contra a indicação de Dino ao STF. Jane discursou em cima do caminhão, citou Clezão e disse que “o sistema me deixou viúva e minhas filhas, órfãs. Clezão não era criminoso, não era terrorista”, observou a mulher.

Cleriston era réu primário e não possuía antecedentes criminais. Ele morreu de um mal súbito na Papuda, em 20 de novembro, mesmo com pedidos de soltura de Clezão pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Fonte: Revista Oeste

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