Da redação, AJN1
A eleição da nova mesa diretora da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) já passou, mas a articulação para sua eleição ainda repercute. Um dos casos que tem chamado a atenção é de uma possível punição ao vereador Alexsandro da Conceição, o “Palhaço Soneca” (PPS), que teria ignorado a orientação do partido e votou na chapa encabeçada por Josenito Vitale, o “Nitinho” (PSD).
De acordo com o presidente do PPS, Clóvis Silveira, a executiva do partido deverá se reunir nos próximos dias para avaliar a situação do vereador. Ele explicou que está atuando apenas como mediador na questão, pois a cobrança de uma punição ao Palhaço Soneca está vindo dos filiados.
Clóvis Silveira lembrou que uma das resoluções do PPS faz referência a votação para escolha de mesa diretora. Nela o vereador é obrigado a votar nos candidatos do partido ou, caso não se tenha candidatos próprios, pode votar em outro, desde que tenha anuência do partido. “Nada disso aconteceu. Foi infringida uma lei, uma resolução partidária. Diante disso, não podemos deixar de observar onde está o erro e o partido tomar providências. Como foi chapa única a orientação era de se abster”, disse.
O Palhaço Soneca se defende da acusação de infidelidade partidária, afirmando que não foi comunicado oficialmente de qualquer decisão do PPS sobre a eleição da presidência da CMA. Ele disse ainda que causou estranheza a notícia sobre a sua possível expulsão do partido.
“Quem me elegeu foi o povo e não Clóvis Silveira. Tenho minhas convicções e naquele momento dei meu voto de confiança a Nitinho, pois representa a renovação na presidência daquela casa”, ressaltou o vereador, acrescentando que não teme ser expulso do PPS e que o governador já o convidou para ingressar no PMDB. “Vivemos em um país democrático. Se ele [Clóvis] quer ter direito a voto, então se candidate. Monte uma chapa. Vá para rua pedir voto e, se ganhar, escolha o presidente dele”, afirmou.
O Palhaço Soneca ainda aconselhou o presidente do PPS a mudar o nome para ‘Clóvis Pinochet’, numa referência ao maior ditador do Chile. “Tenho personalidade, por isso posso e devo fazer as minhas escolhas de acordo com as minhas ideias, e não porque fulano ou beltrano queira me obrigar. Além disso, todos sabem que sempre estive aberto ao diálogo, mas não a imposições”, pontuou o parlamentar.
* Com informações da Ascom do Palhaço Soneca
