ARACAJU/SE, 4 de outubro de 2024 , 22:10:57

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Defesa de Bolsonaro protocola pedido de acesso ao inquérito das joias

 

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) solicitou acesso ao inquérito da Polícia Federal (PF) que pede o indiciamento dele e de mais 11 pessoas no âmbito da investigação relacionada à venda de joias sauditas presenteadas ao governo brasileiro e, posteriormente, negociadas nos Estados Unidos.

A solicitação foi protocolada nesta sexta-feira (5), no Supremo Tribunal Federal (STF), de acordo com os advogados do ex-presidente.

O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, é quem decide sobre o acesso ao documento.

Bolsonaro foi indiciado por associação criminosa, lavagem de dinheiro e apropriação de bens públicos.

Também foram indiciadas outras 11 pessoas, todas por associação criminosa, sete por peculato, nove por lavagem de dinheiro e uma por advocacia administrativa.

Veja a lista de indiciados: Jair Bolsonaro, Bento Albuquerque, José Roberto Bueno Júnior, Julio Cesar Vieira Gomes, Marcelo da Silva Vieira, Marcos André dos Santos Soeiro, Mauro Cesar Barbosa Cid, Fabio Wajngarten, Frederick Wassef, Marcelo Costa Câmara, Mauro Cesar Lourena Cid, Osmar Crivelatti

Todos os envolvidos negam as acusações da PF.

O inquérito, aberto no ano passado, foi concluído na tarde da última quinta-feira (4).

A PF entregou, nesta sexta-feira (5), o inquérito ao ministro Alexandre de Moraes. O magistrado, por sua vez, precisa pedir que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste sobre o caso.

Caso das joias: Apex conclui relatório neste mês

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) vai concluir neste mês de julho o relatório interno de investigação sobre o caso das joias, que também é investigado pela PF.

A agência apura a utilização da sede de Miami (EUA) e a ação de funcionários e diretores para comercializar joias que, supostamente, eram presentes de Estado. A informação foi confirmada à CNN por fontes que participam do processo interno de diligências.

O relatório final deve ser enviado para as autoridades que investigam o assunto, como PF e Ministério Público Federal.

Ao final do processo, funcionários envolvidos com o suposto esquema de desvio de presentes oficiais podem ser advertidos, suspensos e até demitidos, segundo interlocutores da agência.

Fontes afirmam que a agência já concluiu que o então diretor de Miami, Mauro Lourena Cid, pai do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) Mauro Cid, usou a sede da agência para tentar comercializar as joias.

Fonte: CNN Brasil

 

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