“É preciso que o governo entenda a importância dos professores para o progresso do nosso Estado”. Com essa afirmação, a deputada estadual Maria Mendonça (PP) apelou à sensibilidade do governador Jackson Barreto no sentido de valorizar, efetivamente, o magistério sergipano.
Reportando-se ao dia do professor, comemorado no domingo (15), a parlamentar lamentou a postura do governo do Estado no que se refere ao tratamento dispensado a estes profissionais que, para Maria, que é professora por formação, são responsáveis pela promoção da cidadania. “Sem eles, o desenvolvimento não existiria”, ponderou a deputada, acrescentando que além da ausência de condições estruturais, os professores sergipanos lidam com uma rotina de violência nas unidades de ensino.
Maria Mendonça também criticou a política salarial da gestão Jackson Barreto que tem obrigado os professores aposentados a conviverem, mês a mês, com a incerteza sobre a data de pagamento e ainda o parcelamento de seus proventos. “Mesmo os que já concluíram sua missão sempre buscam contribuir com a nossa sociedade, mas, infelizmente, muitos estão passando por dificuldades porque tiveram seus direitos usurpados”, lastimou, ao pedir que o Governo reveja a situação e priorize o respeito à categoria.
A deputada destacou a perseverança dos profissionais da Educação que “mesmo sem a estrutura e o incentivo necessários, estão sempre se reinventando, buscando o que há de melhor para transmitir aos seus alunos”. Ela citou como exemplo o professor-doutor em Engenharia Civil, Wesley Góis, natural do município de Ribeirópolis, que atualmente desenvolve um projeto voltando à ciência em São Paulo. “Ele formou-se na Universidade Federal de Sergipe, recebeu reconhecimento da NASA e, hoje, deseja trazer o seu projeto que fomenta o ensino da astronomia para as escolas públicas dos seus conterrâneos. É um motivo de orgulho para todos nós sergipanos”, destacou.
Ao propor que o governo repense a importância do professor, Maria concluiu sua fala citando o educador Rubem Alves quando definiu que “ensinar é um exercício de imortalidade. De alguma forma continuamos a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra. O professor não morrerá jamais”.
Fonte: Ascom Parlamentar
