Após realizar uma visita de fiscalização ao setor de oncologia do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), que realizou acompanhado do deputado Marcos Oliveira (PL), o deputado estadual Georgeo Passos (Cidadania), recebeu denúncias preocupantes sobre a demora no diagnóstico de câncer no Estado. Esta situação tem causado sérios transtornos aos pacientes e pode resultar em problemas de saúde devido à demora no início do tratamento.
A espera se deve ao fato da escassez de profissionais em especialidades específicas, como a região de cabeça e pescoço. Em alguns casos, o exame de biópsia também tem demorado para sair. Georgeo enfatizou a importância de abordar esse assunto sensível e vital para os cidadãos. “É um cenário preocupante. Isso é inaceitável e coloca em risco a vida dos pacientes. O câncer é uma doença que requer tratamento rápido e eficaz, e qualquer atraso pode ter consequências graves”, afirmou.
Segundo relatos, a espera para receber um diagnóstico de câncer em Sergipe tem sido excessivamente longa, resultando em ansiedade e incerteza para os pacientes e suas famílias. A demora no diagnóstico também afeta a eficácia dos tratamentos, uma vez que quanto mais cedo o câncer for detectado, maiores são as chances de um tratamento bem-sucedido.
Para o deputado, essa situação coloca em xeque as afirmações do Governo de que as filas de espera para tratamentos de quimioterapia e radioterapia foram reduzidas. “Podemos dizer que a fila reduziu por que muitas pessoas ainda esperam o diagnóstico para fazer a solicitação do tratamento”, comentou. Georgeo diz que irá buscar informações junto a Secretaria de Saúde sobre esse problema e quais as soluções.
“O Governo precisa dar explicações pois estamos lidando com vidas. Essa é uma denúncia grave e que merece atenção. É preciso uma revisão rigorosa dos processos de diagnóstico e a implementação de medidas para acelerar o acesso a exames e tratamentos para pacientes oncológicos. A saúde e o bem-estar da população devem ser prioridades absolutas, e a luta contra o câncer exige uma abordagem mais eficaz e ágil”, finalizou.
Fonte: Assessoria Parlamentar