ARACAJU/SE, 23 de novembro de 2024 , 13:48:56

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Deputado federal Glauber Braga é preso durante ato em torno da desocupação do campus da UERJ

 

Após o confronto entre policiais e estudantes na desocupação do campus da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), que acabou com a prisão de universitários e do deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), entrou em contato com o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), para “garantir as prerrogativas legais” do parlamentar.

O movimento do presidente do Senado ocorreu após ele ser procurado pela deputada federal Erika Hilton (PSOL-MG), correligionária de Braga. A informação foi confirmada ao Valor pela assessoria de Pacheco, que também falou com os advogados do deputado preso.

Os policiais entraram no campus da UERJ no Maracanã após decisão da Justiça que determinou a reintegração de posse com a desocupação dos prédios da universidade. Agentes do Batalhão de Choque da Polícia Militar (PM) entraram no espaço e utilizaram bombas de efeito moral. No local, estudantes estão acampados desde de julho protestando contra o corte de benefícios para bolsistas.

Segundo o portal G1, a operação começou às 13h20 e houve confronto. Testemunhas afirmaram que estudantes jogaram pedras e pedaços de madeira contra os policiais, que revidaram as agressões.

Ainda segundo o portal, a Reitoria da UERJ informou que um policial ficou ferido e foi levado para o hospital. Não houve registro de estudantes feridos. A desocupação foi confirmada pela PM às 15h10.

Em nota, a bancada do PSOL na Câmara repudiou “veementemente o ato arbitrário” da polícia e afirmou que acionará o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) em função da operação contra Glauber.

“Acionaremos o Supremo Tribunal Federal, tendo em vista a violação da imunidade parlamentar do deputado Glauber Braga; o Superior Tribunal de Justiça, tendo em vista os desmandos do governador Cláudio Castro; e o Ministério da Educação, cobrando medidas enérgicas para que não se repitam os episódios de truculência vistos na data de hoje”, disse o PSOL em nota.

Fonte: Valor Econômico

 

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