ARACAJU/SE, 25 de outubro de 2024 , 22:32:00

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Deputado cobra atitude do governo para combater a falta de água no Sertão

O deputado estadual Chico do Correio (PT) discursou nesta terça-feira (17), durante Sessão Plenária, sobre a necessidade emergencial de o governo do estado desenvolver ações capazes de combater a falta de água nos municípios que compõem o Sertão sergipano. O pedido especial foi direcionado para o governador Fábio Mitidieri, bem como para o líder do governo na Casa Legislativa, o deputado Cristiano Cavalcante (União Brasil).

“Hoje mais cedo participei de uma reunião em que também se encontrava o secretário de estado da Casa Civil, Jorge Araújo Filho. Logo após o diálogo, foco do encontro, o cumprimentei e apresentei a angústia do povo sertanejo para com esta situação difícil. Estamos diante de um cenário grave que envolve tanto a escassez do consumo de água por nós humanos, como também por parte dos animais. Na maioria dos casos, existem bairros nestes municípios que passam três dias sem o fornecimento de água, e a Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso), sabe disso”, afirmou.

Alto Sertão Sergipano

O Alto Sertão, localizado no noroeste do estado, é formado por sete municípios, sendo eles: Canindé de São Francisco, Gararu, Monte Alegre, Nossa Senhora da Glória, Nossa Senhora de Lurdes, Poço Redondo e Porto da Folha. Durante o respectivo discurso, o deputado enalteceu não ser contrário ao trabalho desenvolvido pela operação caminhão pipa, porém defendeu a instalação de bombas em múltiplas áreas residenciais. O parlamentar criticou ainda a recorrência destas dificuldades humanitárias enfrentadas, por exemplo, por populações que residem nas proximidades do Rio São Francisco.

“Caminhão pipa é essencial para amenizar as dificuldades, mas não passam de uma ação paliativa. Como todos os deputados sabem, eu fui prefeito desta região e conheço bem a situação. Peço a atenção do govenador e do líder aqui na Alese para a necessidade de se multiplicar o número de bombas responsáveis por levar água para milhares de famílias. O investimento que se faz hoje, na atual estiagem, também será usufruído nos anos seguintes; ao contrário dos caminhões. As vezes é disponibilizado um só caminhão por bairro; um quantitativo bastante insuficiente para a demanda da população”, completou Chico do Correio.

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