Com o objetivo de salvar a vida de muitos bebês através da realização de exames de detecção de doenças cardiológicas tanto na fase intra-uterina quanto nos recém-nascidos, atendendo a reivindicação de muitos profissionais da área de saúde, o presidente da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), deputado Luciano Bispo (MDB), apresentou ao parlamento Projeto de Lei Nº 77/2018 que dispõe sobre a obrigação de realização do exame de oximetria de pulso em todos os recém-nascidos nas maternidades do Estado de Sergipe.
De acordo com o PL, o exame de oximetria de pulso, também conhecido como o teste do coraçãozinho deve integrar o rol de exames obrigatórios a serem realizados nos recém-nascidos nas maternidades públicas e privadas. E deverá ser realizado ainda no berçário após as primeiras 24h de vida da criança antes da alta hospitalar.
O Projeto de Lei está tramitando na Comissão de Constituição e Justiça, seguindo para Comissão de Saúde, Higiene, Assistência e Previdência Social.
Oximetria de pulso
A oximetria de pulso é um método não invasivo de monitorar continuamente a saturação de oxigênio da hemoglobina (SpO2 ou SaO2). Embora a oximetria de pulso não substitua a medição da gasometria arterial, ela constitui um instrumento efetivo para monitorar alterações sutis ou súbitas na saturação de oxigênio.
É comprovado que 30 a 40 % dos recém-nascidos que possuem doenças no coração recebem alta da maternidade sem um diagnóstico apropriado de sua condição. A oximetria é o primeiro passo para diagnosticar casos de hipóxia, falta de oxigênio e problemas cardíacos.
Em alguns casos, apenas auscultar o bebê pode não ser o bastante para diagnosticar possíveis doenças como, por exemplo, a cardiopatia congênita crítica, por isso o teste do coraçãozinho torna-se tão importante. Com ele, ocorre o diagnóstico dos problemas e maiores males podem ser evitados.
Fonte: Agência Alese
