Da redação, AJN1
O prefeito Edvaldo Nogueira esteve, na manhã desta terça-feira, 13, na Câmara Municipal de Aracaju, onde foi recebido pelos vereadores da base aliada. O objetivo do encontro, a portas fechadas, objetivou levar à Casa Legislativa 14 Projetos de Lei.Entre as proposituras estão a redução das alíquotas do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) para imóveis de até R$ 400 mil e terrenos; a Política Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação; a concessão de incentivos fiscais a empresas de base tecnológica e inovação e o desmembramento da secretaria da Indústria, Comércio e Turismo.
A apresentação dos projetos aos vereadores aliados gerou uma saraivada de críticas dos parlamentares oposicionistas, os quais alegam que se sentiram desprestigiados por não terem sido convidados para a reunião. Além disso, sustentam que não terão tempo suficiente para analisar o texto dos projetos, como destaca a vereadora Sheyla Galba (Cidadania).
“Ficamos sabendo que o prefeito viria à Câmara. Achamos que ele viria para o Plenário explicar os projetos que foram colocados hoje nos nossos e-mails, para serem lidos hoje, votado e para ir para a pauta de amanhã. Pouco tempo para 14 projetos de lei. Aí o prefeito vem para a casa do povo, se tranca com os seus vereadores para explicar esses projetos. E os vereadores da oposição? O povo e os demais vereadores também precisam entender sobre esses projetos e discutir com o prefeito também. Mas não, ele só chamou os vereadores da situação. Nada disso é estranho porque não é a primeira vez que acontece isso. Todo fim de ano é a mesma coisa. O Poder Executivo coloca projetos para serem votados com urgência sem a gente sequer ter o tempo de analisar esses projetos. Nada estranha mais”, disse Sheyla, em entrevista à jornalista Ana Fontes.
O líder da Prefeitura na Câmara, professor Bitencourt, rebate as críticas. “Não estou entendendo esse ‘abaforamento’ da oposição. O que houve de fato é que o prefeito trouxe 14 projetos importantes para a cidade de Aracaju. O prefeito poderia fazer isso por e-mail, formalmente, como a Secretaria de Governo faz, mas o prefeito resolveu entregar no gabinete do presidente [vereador Ricardo Vasconcelos] e da mesa diretora, além de outros vereadores. Não aconteceu nada além disso”, defende o vereador situacionista, durante entrevista a Ana Fontes.
