ARACAJU/SE, 27 de outubro de 2024 , 7:18:58

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Georgeo critica modelo de Segurança Pública de SE

 

Da redação, AJN1

Na manhã desta terça-feira (6), o deputado estadual Georgeo Passos (PTC), líder da oposição na Assembleia Legislativa, disse que o desenfreado avanço da violência e o aumento no número de homicídios em Sergipe devem ser colocados na “conta” do governo do Estado que, para ele, “fracassou” nas ações de combate à criminalidade.

O argumento do parlamentar não é à toa. Nesta semana, foi publicado o Atlas da Violência 2017, estudo realizado pelo Ipea e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública que mapeou os caminhos da violência no País entre os anos de 2005 e 2015. O documento coloca Sergipe na vice-liderança entre os que tiveram maior crescimento na taxa de homicídios. Entre os municípios brasileiros, Nossa Senhora do Socorro aparece em 3º lugar.

“Prova de que o Governo não tem uma política estratégica para a área de segurança pública. Os dados são alarmantes e comprovam que o Governo falhou nesse segmento”, criticou Georgeo.

Entre 2005 e 2015, a taxa de homicídios aumentou 134,7%. Sergipe perde somente para o Rio Grande do Norte, que teve um aumento de 232%. O Estado também é vice-líder no número de homicídios. O estudo mostrou que no período, o número de mortes aumentou 167,6%, ficando atrás, mais uma vez, apenas dos potiguares, que registrou aumento de 280,5% no mesmo período.

Georgeo lembrou que é preciso investir e aumentar o efetivo das forças de segurança. “Temos um concurso da PC que está em validade, mas o Governo não faz a convocação dos aprovados. Precisamos investigar os crimes que acontecem em Sergipe e diminuir a impunidade. A PM também precisa aumentar o seu efetivo. Sem isso, não há como mudar este cenário”.

Ainda durante seu discurso, o deputado fez críticas ácidas ao governador Jackson Barreto. “Fica aqui o nosso repúdio ao governador Jackson Barreto, que não encontrou formas de mudar essa realidade. É inaceitável que o menor Estado da Federação registre o segundo maior aumento na violência do País. Infelizmente, os índices pioraram muito depois que o atual grupo passou a comandar o Estado. O fenômeno da violência precisa ser enfrentado por todos, as ações devem ser articuladas em várias frentes, afinal, só a repressão policial não vai vencer esta guerra”, finalizou.

 

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