Mais votado na Grande Aracaju nas eleições de outubro do ano passado, o deputado estadual Gilmar Carvalho (PSC) revelou nesta quarta-feira (9), em entrevista a uma emissora de rádio da capital, que em todos os lugares que tem andado, seja em Aracaju, Nossa Senhora do Socorro ou Barra dos Coqueiros, vem recebendo apelos da população para ser candidato a prefeito.
“Tenho procurado estudar formas e maneiras de como resolver os graves problemas dos municípios, porque não é só ser candidato. E se nós chegarmos à conclusão de que temos a condição de administrar a capital, serei candidato. Mas tenho recebido apelos quando vou a Socorro e a Barra. Uma coisa é certa: serei candidato a prefeito”, ressaltou Gilmar.
Instigado, o parlamentar afirmou que manterá uma postura independente na Assembleia Legislativa de Sergipe, analisando cada projeto e votando de acordo com o que for melhor para o povo sergipano. “Não participarei de nenhum dos blocos. De forma nenhuma apoiarei o governador, mas também não vou apoiar uma oposição que não tenha caminho. Sergipe vive uma situação financeira gravíssima e que vai se agravar ainda mais. Temos que lutar pelo Estado e juntar forças”, ponderou o deputado.
Sobre a presidência da Alese, Gilmar voltou a afirmar que se Luciano puder exercer o mandato e for o candidato, terá seu apoio. “Não sendo Luciano, exigirei que seja respeitado o meu direito de participar”, declarou Gilmar.
Empréstimo
Gilmar entende que o Governo não deveria ter encaminhado para Assembleia o projeto que autoriza o empréstimo para capitalização de Fundo Financeiro de Previdência do Estado de Sergipe, o FINANPREV-SE, aprovado recentemente.
“Não estive na votação e fui mal interpretado. A convocação foi feita para dois dias depois. Liguei para a assessoria do presidente e avisei que estava longe de Sergipe e só poderia participar de votação após o dia 6 de janeiro. A resposta que tive foi que o Governo já tinha quórum e estava despreocupado. Não consigo entender como se coloca um projeto para ser votado no mesmo dia. Até quando o Governo vai ter que recorrer aos empréstimos e não vai resolver a situação da previdência? Feche o estado”, aconselhou Gilmar ao dizer ainda que “a culpa não é de quem votou a favor”.
Fonte: Ascom Parlamentar