A avaliação positiva do governo Lula (PT) variou de 33%, em março deste ano, para 37%, segundo pesquisa Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria) divulgada nesta quinta-feira (11). Já quem classifica a gestão do petista como negativa oscilou dentro da margem de erro, de 32% para 31%.
A margem de erro é de 2 pontos para mais ou para menos. Foram ouvidas 2 mil pessoas com 16 anos ou mais em 129 municípios, entre os dias 4 e 8 de julho.
Veja os resultados da pesquisa:
- Ótima/boa: 37%;
- Ruim/péssima: 31%;
- Regular: 31%;
- Não sabe/não respondeu: 2%.
A avaliação positiva é a soma de quem considera a gestão federal como ótima ou boa. Já a avaliação negativa é a soma dos indicadores de ruim ou péssimo.
Segundo o instituto, o resultado aponta para uma leve melhora na avaliação do governo Lula 3. Na pesquisa anterior, em março deste ano, as avaliações positiva e negativa apresentavam empate técnico. Agora, a diferença entre elas é de 6 pontos.
O aumento mais significativo, conforme o Ipec, se dá entre as pessoas que vivem na região Nordeste, que passou de 43% para 53%, e entre quem possui renda familiar mensal de até 1 salário mínimo, de 39% para 48%.
O Ipec indica que a avaliação ótima ou boa de Lula é mais acentuada entre:
- quem declara ter votado no presidente em 2022 (66%);
- moradores da região Nordeste (53%);
- eleitores com 60 anos ou mais (48%);
- menos instruídos (48%);
- quem tem renda familiar de até 1 salário mínimo (48%);
- e os católicos (44%).
Por outro lado, a avaliação ruim ou péssima se dá, com mais expressividade:
- quem declara ter votado em Jair Bolsonaro na eleição de 2022 (61%);
- e os evangélicos (39%).
Maneira como Lula governa
A pesquisa Ipec também perguntou se os entrevistados aprovam ou desaprovam a maneira como Lula está governando o país, com 50% respondendo aprovar, e 44%, reprovar a gestão petista. Ambos indicadores oscilaram 1% em relação à pesquisa anterior, de março.
O Ipec mostra que o destaque entre os que aprovam o governo Lula 3 estão entre:
- quem declara ter votado no presidente na eleição de 2022 (83%);
- aqueles que vivem na região Nordeste (67%);
- quem possui renda familiar mensal de até 1 salário mínimo (61%);
- menos instruídos (59%);
- e os católicos (57%).
Já a desaprovação é mais expressiva entre:
- os que afirmam ter votado em Jair Bolsonaro na eleição de 2022 (79%);
- quem afirma ter votado branco/nulo na eleição de 2022 (56%);
- aqueles com renda mensal familiar superior a 5 salários mínimos (55%);
- evangélicos (55%);
- e eleitores com ensino médio (50%).
Confiança no presidente
Outro indicador avaliado é o de confiança em Lula. O índice oscilou entre os que dizem confiar no presidente, de 45% para 46%, enquanto o percentual do que dizem não confiar não apresentou mudança e seguiu com 51%.
A confiança em Lula é mais forte entre:
- eleitores que consideram ótima ou boa sua gestão (91%);
- aqueles que declaram ter votado em Lula na eleição de 2022 (81%);
- quem vive na região Nordeste (63%);
- menos instruídos (58%);
- aqueles com renda familiar de até 1 salário mínimo (58%);
- eleitores com 60 anos ou mais (56%);
- e os católicos (53%).
A parcela dos que não confiam é mais acentuada entre:
- os que consideram ruim ou péssima a sua administração (98%);
- quem afirma ter votado em Jair Bolsonaro na eleição de 2022 (86%);
- aqueles que declaram ter votado em branco/nulo na eleição de 2022 (68%);
- evangélicos (63%);
- os que têm renda mensal familiar superior a 5 salários mínimos (61%);
- quem vive na região Sul (60%);
- aqueles com renda mensal familiar de mais de 2 a 5 salários mínimos (59%);
- os mais instruídos (58%);
- aqueles com ensino médio (58%);
- e moradores da região Sudeste (57%).