O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) chamou o sistema judiciário brasileiro de “totalitário” e disse que no Brasil há censura e caça aos críticos do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo ele, com a “desculpa” de estar preservando a democracia “que não existe mais”, o Judiciário “esmagou a oposição política no país” .
A declaração foi dada pelo congressista no sábado (24), durante seu discurso na Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC), evento político conservador realizado em Washington, nos Estados Unidos.
O filho 03 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também usou o momento para criticar a prisão dos apoiadores do ex-chefe do Executivo que estavam na sede dos Três Poderes durante o 8 de Janeiro. Para Eduardo, as pessoas presas por causa dos atos extremistas em Brasília sonhavam com um “país melhor”.
“Mesmo que nenhuma arma tenha sido empregada, o sistema judicial totalitário criou, com a ajuda da mídia tradicional, a narrativa de que essas pessoas comuns eram uma ameaça ao Estado brasileiro”, afirmou Eduardo. Segundo ele, idosos, mulheres grávidas e até crianças foram “acusadas” de terem tentado um golpe armado.
O congressista ainda mencionou a prisão de Filipe Martins, ex-assessor especial de Bolsonaro, Silvinei Vasques, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), e a morte do preso do 8 de Janeiro, Cleriston Pereira da Cunha, também conhecido como “Clezão”, durante o banho de sol no Complexo Penitenciário da Papuda.
Ao compartilhar o discurso de Eduardo Bolsonaro, o perfil da CPAC no X (ex-Twitter) disse que o deputado fez um “terrível” alerta à respeito do Brasil sob o “regime radical” de Lula.
Fonte: Poder360