ARACAJU/SE, 24 de novembro de 2024 , 9:51:15

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Lula realiza balanço de um ano e meio de governo com reforço de promessas e ataques a Bolsonaro

 

Nesse domingo (28), em pronunciamento à nação, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um balanço dos primeiros 18 meses de governo. No pronunciamento, Lula reforçou promessas de campanha e repetiu ataques ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), usados pelo petista desde que retornou à Presidência.

“O Brasil era um país em ruínas. Diziam defender a família, mas deixaram milhões de famílias endividadas, empobrecidas e desprotegidas. Mas é sobre reconstrução e futuro que eu quero falar. Antes mesmo de começarmos a governar, tivemos que buscar recursos para cobrir o rombo bilionário deixado pelo governo anterior”, disse Lula em um trecho do pronunciamento.

Lula também disse que “deixaram o Brasil com a maior taxa de juros do planeta”.

Sem citar a greve recente dos profissionais da Educação, dos servidores do Ibama e o aumento dos focos de incêndios na Amazônia e do desmatamento no Cerrado durante a sua gestão, Lula disse que o governo Bolsonaro “cortou recursos da educação, do SUS e do meio ambiente” e “espalhou armas ao invés de empregos”.

Lula também prometeu levar a proposta da taxação dos chamados “super-ricos” ao encontro do G-20 e disse que não “abre mão da responsabilidade fiscal”.

De acordo com balanço do próprio governo, o país apresentou um rombo de R$ 68,7 bilhões nas contas públicas no primeiro semestre deste ano. Houve uma piora em relação ao mesmo período de 2023, quando o déficit foi de R$ 43,2 bilhões em valores nominais, e o pior desde 2020, durante a pandemia da covid-19.

Na semana passada, o ministro Fernando Haddad, da Fazenda, afirmou que o governo atual está corrigindo um “déficit absurdo” de uma década, ou seja, um rombo nas contas públicas desde o primeiro governo de Dilma Rousseff (PT), em 2014.

Em outro trecho do pronunciamento, Lula defendeu a reforma tributária e garantiu que a medida vai “descomplicar a economia e reduzir o preço dos alimentos e produtos essenciais, inclusive a carne”.

Fonte: Gazeta do Povo

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