Da redação, AJN1
Nesse domingo, 15 de novembro, ocorreu o primeiro turno das eleições para eleger prefeitos e vereadores. Considerado um pleito atípico, em virtude da pandemia da covid-19, o que se observou em Aracaju foi um número expressivo de abstenções: 25,07% do eleitorado. Ou seja, dos 404.901 eleitores aptos a votar na capital sergipana, 101.502 não exerceram esse direito.
Esse quantitativo supera as eleições realizadas em 2016, quando 71.646 eleitores se abstiveram. No Brasil, foram registrados 23,14% de abstenções no primeiro turno, o maior índice para pleitos municipais dos últimos 20 anos.
Para prefeito de Aracaju, segundo o TSE, foram computados 303.399 votos, desses, 262.642 ou 86,57% foram para os candidatos concorrentes; 12.853 ou 4,23% votos brancos; 27.904 ou 9,20% de votos nulos.
O medo de se infectar com o coronavírus pode ser utilizado pelos cientistas políticos para explicar esse alto índice de abstenções, numa clara preferência por ficar em casa. Mas também pode representar um comportamento de um novo perfil de eleitorado.
