A passeata de Jair Bolsonaro (PL) por anistia, realizada na Avenida Paulista, no centro de São Paulo, nesse domingo (29), foi marcada pela ausência de alguns dos principais nomes da direita bolsonarista.
Não apareceram no evento os governadores do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), e de Goiás, Ronaldo Caiado (União). Ambos subiram no palanque de Bolsonaro há dois meses e desejam concorrer à Presidência da República em 2026 como o nome da direita e com o apoio de Bolsonaro. A mulher do ex-presidente, Michelle Bolsonaro (PL), avaliada nas pesquisas como possível presidenciável, também marcou falta.
Além deles, os senadores e ex-ministros de Bolsonaro, Ciro Nogueira (PP-PI) e Rogério Marinho (PL-RN), também não estiveram no ato político.
O ex-ministro do Turismo Gilson Machado (PL-PE), uma das pessoas mais próximas de Bolsonaro, não compareceu por estar judicialmente proibido de deixar Recife por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O pastor Silas Malafaia destacou a questão durante seu discurso no evento.
Por fim, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), que é um dos nomes mais jovens e que mais se destacam entre os bolsonaristas por sua atuação intensa nas redes sociais, também não esteve presente.
Comparado a outras manifestações políticas de apoiadores de Jair Bolsonaro, o ato desse domingo foi bem mais esvaziado, ocupando apenas uma parte da Avenida Paulista, onde era possível ver a aglomeração mais tímida. Bandeiras de Israel e dos Estados Unidos apareceram em maior quantidade que em eventos passados, junto a uniformes da Seleção Brasileira.
Apesar das faltas, outros nomes importantes do bolsonarismo estiveram no evento: o pastor Silas Malafaia, o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Jorginho Mello (PL-SC), Cláudio Castro (PL-RJ), Romeu Zema (Novo-MG), os senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Magno Malta (PL-ES) e os deputados Sóstenes Cavalcante (PL-AL), Marco Feliciano (PL-SP), Bia Kicis (PL-SP) e Gustavo Gayer (PL-GO) foram alguns dos principais nomes.
Fonte: VEJA