ARACAJU/SE, 26 de novembro de 2024 , 5:33:49

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Manifestação convocada por Bolsonaro reuniu em torno de 750 mil pessoas na Avenida Paulista e repercute na imprensa internacional

 

O secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP/SP), Guilherme Derrite, fez um balanço do ato pela democracia desse domingo (25). De acordo com ele, o evento na Avenida Paulista se deu sem “ocorrências relevantes” e contou com a presença de 750 mil pessoas.

“Não tivemos ocorrências relevantes, mesmo com um público de 750 mil pessoas na avenida e em todo o entorno”, afirmou o titular da SSP-SP, em postagem no Twitter/X. “Parabéns, Polícia Militar e Polícia Civil”.

Na mesma mensagem divulgada na rede social, Derrite informou ter acompanhado de perto o trabalho dos agentes civis e militares escalados pelas corporações para o evento. Para o secretário, o principal era garantir a segurança dos manifestantes.

“Acompanhei os trabalhos das polícias Civil e Militar na Avenida Paulista”, afirmou Derrite. “Empenhadas em garantir a segurança das pessoas, como tem sido nos grandes eventos”.

Com a informação do secretário de Segurança, o público no ato em defesa da democracia superou a expectativa da organização. Ex-secretário de Comunicação Social da Presidência da República e atual advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro, Fabio Wajngarten afirmou que esperava contar com com 700 mil pessoas.

Ato na Avenida Paulista é destaque na imprensa internacional

O ato pela democracia convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que reuniu 750 mil pessoas na Avenida Paulista no domingo (25), repercutiu na imprensa internacional. Os principais jornais do mundo noticiaram a manifestação. Durante o ato, Bolsonaro e seus aliados discursaram sobre democracia, liberdade e mudanças para garantir um bom futuro ao Brasil.

O jornal The Times of Israel elogiou a postura de Bolsonaro de, no início do discurso, ostentar a bandeira de Israel. Para a publicação israelense, o gesto revela uma clara rejeição às recentes falas de Lula que comparam as ações de Israel em Gaza com o Holocausto. O texto também ressalta a relação entre o ex-presidente e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.

A BBC News disse que, apesar das acusações, o ex-presidente continua sendo a figura de maior influência da direita no Brasil.

Ao reproduzir o texto da agência de notícias Reuters, os veículos The Guardian, El País e Clarín noticiaram que “centenas de milhares” de apoiadores do ex-presidente se reuniram na Avenida Paulista para mostrar suporte. Os jornais, no entanto, se referiram a Bolsonaro como um “líder de extrema-direita” que se levanta de forma antagônica ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que seria supostamente de “centro-esquerda”.

O jornal argentino Clarín afirmou que Bolsonaro “mostrou sua popularidade em uma massiva manifestação contra as acusações de golpismo”.

A agência AFP também noticiou o fato e afirmou que “milhares de pessoas se manifestam por Bolsonaro em meio a uma tempestade legal”.

O francês Le Figaro disse que “dezenas de milhares de pessoas se reuniram neste domingo, 25 de fevereiro, em São Paulo, em apoio ao ex-presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro, o suficiente para testar sua popularidade em meio a um escândalo por suspeitas de uma ‘tentativa de golpe de Estado’”.

Outro francês, o Le Monde afirmou que, “apesar das acusações legais, Bolsonaro é tão popular quanto sempre entre sua base”.

O Bloomberg afirmou que Bolsonaro “liderou apoiadores em um comício no coração da maior cidade do Brasil no domingo, em uma tentativa de demonstração de força contra oponentes políticos e a Suprema Corte do país, enquanto o ex-presidente enfrenta uma ladainha de problemas legais”. O jornal também mencionou a presença de 750 mil pessoas na manifestação.

Fonte: Revista Oeste

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