Neste domingo, 06, mais de 1,7 milhão de eleitores em Sergipe poderão exercer a cidadania e escolher prefeito(a) e vereadores(as) em seus municípios. Para garantir a segurança e tranquilidade dos trabalhadores e trabalhadoras no exercício do direito ao voto livre, o Ministério Público do Trabalho em Sergipe (MPT-SE) montou um plantão especial, com foco nas Eleições. “Estaremos vigilantes, a postos e em plantão, disponíveis para receber as denúncias de assédio eleitoral. Qualquer trabalhador ou trabalhadora que souber de alguma notícia de assédio ou constrangimento em relação às eleições, que envolva a relação de trabalho, procure o MPT em Sergipe”, informou o procurador-chefe do MPT-SE, Márcio Amazonas.
Até esta a sexta-feira, 04, o MPT-SE recebeu 16 denúncias de assédio eleitoral nos municípios de Aracaju, Barra dos Coqueiros, Nossa Senhora do Socorro, Boquim e Lagarto. Em 2022, nos dois turnos das eleições, foram registradas 44 denúncias de assédio eleitoral, onde o MPT-SE agiu para garantir o direito dos trabalhadores. Em um dos casos, na eleição passada, o MPT-SE recebeu a denúncia de que trabalhadores foram impedidos de sair de uma empresa, para não votar em determinado candidato. Prontamente, o Ministério Público do Trabalho agiu e foi até o local, garantindo o livre exercício do direito ao voto.
Como denunciar?
Neste fim de semana, os trabalhadores e trabalhadoras que enfrentarem casos de assédio eleitoral no ambiente de trabalho, seja na esfera pública ou provada, podem denunciar ao MPT-SE, através do site prt20.mpt.mp.br ou, de forma presencial, das 8h às 17h, na sede da instituição, em Aracaju, na avenida Desembargador Maynard, n. 72 – Bairro Cirurgia. Também é possível denunciar casos de assédio eleitoral na Procuradoria do Trabalho do Município de Itabaiana, na avenida Otoniel Dórea, n. 445, Centro.
Outros canais de denúncia são os telefones: (79) 3194-4600. Vale reforçar que as denúncias podem ser feitas com ou sem identificação, de forma anônima ou sigilosa. “Lembre-se: o voto é seu e tem a sua identidade. Não deixe que ninguém interfira nessa escolha”, reforçou o procurador Márcio Amazonas.