Da redação, AJN1
O secretário Geral do Governo, José Carlos Felizola, esteve na manhã desta sexta-feira (25) nos estúdios da Rádio Nova Brasil, em Aracaju, onde fez uma análise sobre os ajustes do Governo para sanar as contas públicas e devolver o reequilíbrio financeiro. Ele também comentou a polêmica declaração do governador Belivaldo Chagas (PSD), sobre a possível decretação de estado de calamidade das finanças públicas.
“O Estado está tomando medidas drásticas, duras, para que a gente possa reerguer e estancar a sangria. Com essas medidas, esperamos que o governador não precise decretar estado de calamidade financeira. Já são setes estados que já decretaram, o último foi Goiás. Uma situação crítica, que gera instabilidade institucional. Se não fizermos esse encontro de contas e essa transparência total com a sociedade, não conseguiremos implementar as medidas necessárias”, afirma Felizola.
O secretário, que é genro de Belivaldo, também deixou claro que é preciso melhorar a questão entre arrecadação e gasto. “Ou seja, é ser equilibrado naquilo que arrecada e naquilo que gasta. Assim, o Estado só poderá se desenvolver se fizer o dever de casa no sentido de ajustes fiscais. O governador está muito preocupado com o crescimento vegetativo da folha. Vai entrando gente, pessoas que são essenciais ao funcionamento da máquina, em contrapartida, outros servidores vão se aposentando, com isso, causa uma bola de neve e um déficit anual de R$ 1 bilhão”, conclui.