ARACAJU/SE, 23 de outubro de 2024 , 23:19:37

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Oposição planeja instalar CPI para investigar suposto ‘gabinete do ódio’ ligado ao governo Lula que atua nas redes sociais

 

Parlamentares da oposição estão se articulando para pedir a investigação de uma suposta estrutura montada no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para influenciar o debate nas redes sociais a favor da gestão petista.

Entre as ações estão a coleta de assinaturas para uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), uma representação ao Tribunal de Contas da União (TCU) e um pedido para que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), inclua os envolvidos no inquérito das milícias digitais.

O deputado Filipe Barros (PL-PR), líder da oposição na Câmara dos Deputados, afirmou, na quarta-feira (12), que está coletando assinaturas para abrir uma CPI e investigar a criação do que a oposição chama de “milícia digital” no governo Lula.

Segundo Barros, o objetivo dessa estrutura seria perseguir a imprensa, parlamentares da oposição e cidadãos que criticam a gestão de Lula nas redes sociais. A declaração foi dada durante uma entrevista coletiva com deputados e senadores da oposição.

O senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado, entrou com uma representação no Tribunal de Contas da União (TCU), na terça-feira (11), solicitando a apuração das suspeitas envolvendo o Palácio do Planalto, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), agências de publicidade contratadas pelo governo e influenciadores digitais.

As ações foram motivadas por uma série de reportagens publicadas pelo jornal O Estado de S. Paulo desde segunda-feira (10). Segundo o jornal, o governo teria criado um grupo para direcionar o debate nas redes sociais, promovendo suas medidas e atacando parlamentares da oposição e veículos de imprensa críticos ao governo.

Na coletiva, a deputada Bia Kicis afirmou que a oposição solicitou ao ministro Alexandre de Moraes que inclua as pessoas citadas nas denúncias do Estadão no inquérito das milícias digitais.

Fonte: Conexão Política

 

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