Da redação, AJN1
As supostas torturas que o ex-prefeito de Capela, Manoel Messias Sukita, afirma ter sofrido no período no qual esteve preso no Complexo Penitenciário Antônio Jacinto Filho (Compajaf), no bairro Santa Maria, na Zona Sul da capital, serão investigadas através de inquérito policial.
As declarações do ex-prefeito foram feitas durante entrevista em um programa de rádio, na qual acusava o governador Jackson Barreto e o secretário da Inclusão Social, José Monteiro Sobral, de articular a sua saída do partido Podemos.
Sukita alegou que nos 40 dias que passou no Complexo Penitenciário tomava apenas água à noite e em 37 ficou sem ver a luz do sol. Ele chegou a dizer que apesar da situação que afirma ter passado, até o momento nada foi apurado. O ex-prefeito foi preso por equipes da Polícia Federal (PF), em cumprimento a ordens judiciais.
Diante da situação, a delegada-geral da Polícia Civil, Katarina Feitoza, determinou a instauração do procedimento para apurar a denúncia feita por Sukita. As investigações serão conduzidas pelo titular da 9ª Delegacia Metropolitana (DM), Gilberto Guimarães, que é a unidade policial responsável pela área onde o Compajaf está localizado.