ARACAJU/SE, 24 de outubro de 2024 , 1:26:20

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PF conclui que Adélio Bispo atuou sozinho em atentado contra Bolsonaro e pede arquivamento de inquérito sobre o caso

 

A Polícia Federal (PF) concluiu que Adélio Bispo foi o único responsável pelo atentado, em 2018, ao então candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro. Com isso, o relatório da PF pede o arquivamento do inquérito policial, conforme o solicitado pelo Ministério Público Federal (MPF), e vai aguardar a manifestação da Justiça. As informações são do diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues. “Adélio agiu sozinho e a conclusão do inquérito é essa”, resumiu à imprensa.

Nesta manhã (11), a PF deflagrou uma operação com o objetivo de apurar os crimes de lavagem de dinheiro e de organização criminosa praticados por um grupo criminoso em Minas Gerais.

Um dos envolvidos é um advogado do PCC que poderia estar envolvido na facada que atingiu Bolsonaro. No entanto, a PF concluiu que o advogado não fez parte do crime contra o ex-presidente, mas deflagrou uma operação por outros crimes em que ele estava envolvido. O advogado não foi preso, e houve apenas mandados de busca e apreensão.

“Fizemos uma grande operação hoje em que comprovamos, sim, a vinculação desse advogado com o crime organizado, mas nenhuma vinculação desse advogado com a tentativa de homicídio do ex-presidente”, afirmou Andrei Rodrigues à imprensa.

Segundo Andrei Rodrigues, a PF recebeu uma denúncia de que os advogados de Adélio Bispo seriam ligados ao crime organizado e a partidos de esquerda, que teriam a intenção de matar o ex-presidente. “A Polícia Federal se debruçou sobre esse tema, investigou com várias técnicas de investigação e hoje fez a operação. De fato, havia a ligação de um advogado com o crime organizado, mas nenhuma vinculação com o atentado”.

Em 2018, Adélio Bispo de Oliveira desferiu uma facada no então candidato à presidência Jair Bolsonaro, durante evento eleitoral em Juiz de Fora (MG). Desde então, o caso tornou-se bastante politizado, principalmente por apoiadores de Bolsonaro. A PF já havia concluído antes que Adélio agiu sozinho, sem ordem de mandantes ou auxílio de comparsas, mas a ligação de um ex-advogado de Adélio com o crime organizado reabriu o inquérito.

Fonte: Valor Econômico

 

 

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