ARACAJU/SE, 25 de outubro de 2024 , 5:21:30

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Polícia arquiva inquérito sobre áudio vazado do vice-prefeito

Da redação, AJN1

 

Na manhã desta terça-feira (9), o vice-prefeito de Aracaju, José Carlos Machado (PSDB), compareceu ao Departamento de Crimes contra a Ordem Tributária e Administração Pública da Polícia Civil (Deotap) para prestar depoimento sobre o vazamento de um áudio que circulou nas redes sociais no último dia 3. Na gravação, Machado conversa com um interlocutor e faz duras críticas à equipe comandada pelo prefeito João Alves Filho (DEM).

 

Durante a oitiva prestada à delegada Danielle Garcia, o vice-prefeito afirmou ter sido vítima de ação planejada com o intuito de prejudicá-lo politicamente. Ele também negou ter provas de improbidade dentro da gestão. Com esse posicionamento, não será instaurado inquérito policial por falta de provas.

 

“Sinceramente, eu não me lembro, de hipótese nenhuma, como, de que forma e quando ocorreu. Não sei quando foi feita a gravação. Gostaria muito de saber. A voz é minha, não há dúvida nenhuma, não há como contestar o óbvio”, afirma Machado.

 

Ainda segundo Machado, a gravação foi editada. “Não sei quanto tempo levou de conversa, eu não me lembro de ter conversado com alguém naquele tom, com certeza foi editado de forma ilegal, invasiva. Espero que as coisas se conduzam de acordo com a lei. Estou absolutamente tranquilo em relação a tudo isso e a vítima de tudo isso fui”.

 

“Não há provas”

 

Machado alega que as palavras mais incisivas foram feitas em momentos que ele tachou de “difíceis”. “Eu pleiteava uma vaga e o clima era de absoluta tensão. Isso pode ter provocado um sentimento de revolta, talvez, de destempero verbal. “Não me referi a ninguém quando disse aquilo sobre a equipe de João, não tenho nenhuma prova de improbidade cometida pela equipe do prefeito e fui claro quando disse sobre a integridade moral de homem público que é João Alves”, disse.

 

Inquérito

 

A delegada Danielle disse que não tem nada a mais além de um áudio e, portanto, não abrirá inquérito policial. “A intenção da oitiva era saber se o vice-prefeito tinha alguma prova, algum indício e informação importante para que a gente apurasse um suposto ou possível desvio de dinheiro na prefeitura de Aracaju, conforme foi divulgado no áudio, entretanto, ele foi ouvido, disse que falou num momento de exasperação, incitado a comentar sobre o cenário político, num momento difícil, porque tentavam retirar a candidatura dele de vice-prefeito na chapa de João Alves Filho, e, por isso, ele falou de forma assoldada, sem ter prova”, conclui.

 

 

 

 

 

 

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