ARACAJU/SE, 30 de outubro de 2024 , 2:25:28

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Presidenciáveis repercutem atentado a Cristina Kirchner; veja

Os candidatos à Presidência prestaram solidariedade à vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchnervítima de um atentado na quinta-feira (1º).

Ao retornar a sua casa, no bairro da Recoleta, em Buenos Aires, Kirchner, que presidiu a Argentina entre 2007 e 2015, teve uma arma apontada à sua cabeça por um homem brasileiro – identificado pela Polícia Federal argentina como Fernando André Sabag Montiel, de 35 anos -, mas o projétil apresentou falha após o disparo.

Montiel foi detido, segundo a polícia. Vídeos das pessoas que estavam próximas à aglomeração ao redor da vice-presidente flagraram o ocorrido. Ela chega a levar as mãos para a cabeça.

Nas redes sociais, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB), Felipe D’Avila (Novo), Soraya Thronicke (União Brasil), Sofia Manzano (PCB) e Leonardo Péricles (UP), Vera Lúcia (PSTU) e Eymael (DC) se solidarizaram com a vice-presidente argentina. Jair Bolsonaro (PL) conversou com a imprensa e lamentou o ocorrido. Já Pablo Marçal (Pros) emitiu nota oficial se manifestando sobre a violência política.

Veja o que disseram os presidenciáveis:

Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

“Toda a minha solidariedade à companheira @CFKArgentina, vítima de um fascista criminoso que não sabe respeitar divergências e a diversidade. A Cristina é uma mulher que merece o respeito de qualquer democrata no mundo. Graças a Deus ela escapou ilesa.”

“Que o autor sofra todas as consequências legais. Esta violência e ódio político que vêm sendo estimulados por alguns é uma ameaça à democracia na nossa região. Os democratas do mundo não tolerarão qualquer violência nas divergências políticas.”

 

Jair Bolsonaro (PL)

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, em entrevista à CNN, lamentar o ocorrido.

“Eu lamento. É um risco que quase todo mundo corre. Eu quase morri em 2018. Não vi a esquerda se preocupando comigo, mas tudo bem. Apesar de eu não ter nenhuma simpatia por ela, não desejo isso para ela. Nós temos coração, nós queremos o bem. Lamento o ocorrido. Espero que a apuração seja feita para ver se saiu da cabeça dele ou de alguém, porventura, tivesse contratado ele para fazer aquilo”

Ciro Gomes (PDT)

“O atentado frustrado a Cristina Kirchner por pouco não transforma em chuva de sangue a nuvem de ódio que se espalha pelo nosso continente. Nossa solidariedade a esta mulher guerreira que com certeza não se intimidará.”

“Para nós, fica a lição de onde pode chegar o radicalismo cego, e como polarizações odientas podem armar braços de loucos radicais ou de radicais loucos. Ainda há tempo de salvar o Brasil de uma grande tragédia gerada pelo ódio. Paz!”

 

Simone Tebet (MDB)

“Violência política no Brasil, violência política na Argentina. É preciso dar um basta a tudo isso. As lideranças devem recriminar essas atitudes. Ainda bem que a arma falhou. Que tristeza! Reafirmo minha posição pela paz na política, pela paz nas eleições.”

 

Felipe D’Avila (Novo)

“O atentando à vice-presidente argentina @CFKArgentina é absolutamente inaceitável. A violência da cena impressionou a todos nós.”

“Não há divergência ideológica que justifique ou normalize qualquer ato de violência.”

 

Soraya Thronicke (União Brasil)

“Quando falo em reforçar a segurança, não é exagero. Não podemos subestimar do que o ódio é capaz. Na campanha de 2018 usei colete a prova de balas e termino esta quinta lamentando o atentado contra Cristina Kirchner, vice-presidente da Argentina. Que Deus olhe por nós.”

 

Leonardo Péricles (UP)

“Toda solidariedade a Cristina Kirchner, vice-presidenta da Argentina que sofreu uma tentativa de assassinato essa noite. Para deter essa escalada fascista, que não respeita leis e democracia, temos que seguir a reação do povo Argentino. Dia 07/09 temos que ocupar as ruas em todo Brasil!”

 

Sofia Manzano (PCB)

“Minha total solidariedade com Cristina Kirchner, vice-presidenta da Argentina, vítima de tentativa de assassinato.”

 

Vera Lúcia (PSTU)

“Os trabalhadores devem repudiar a tentativa de assassinato de C. Kirchner. Ações violentas para silenciar opositores políticos, ligadas à ultradireita e suas ameaças autoritárias, como tem ocorrido aqui e na Argentina, são inaceitáveis. São ataques às liberdades democráticas!”

 

Pablo Marçal (Pros)

“Estamos diante de um cenário muito perigoso e é lamentável o que está acontecendo. As pessoas estão ficando doentes por causa da polarização e essa enfermidade, silenciosamente, vem atuando sobre a liberdade emocional do indivíduo. Primeiro ele se identifica com uma causa que parece nobre, parece que existem ideais que valem a pena serem defendidos a qualquer custo, mas na verdade o foco não é e nunca foi a defesa. O emocional é sequestrado para dar lugar à verdadeira causa, o ataque ao outro. Nesse sequestro emocional a perda da liberdade é tão violenta, que a pessoa começa a despersonificar o outro para enxergar apenas a ideologia ou o pensamento que ele está combatendo. A pessoa pensa estar defendendo ideais nobres mas na verdade é usada apenas para o combate e, na guerra, vale tudo. Tudo começa com a intolerância, mas vai escalando até chegar na violência e, por fim, a barbárie. A polarização tem que ter fim e isso só vai acontecer se escolhermos candidatos que possam apaziguar e harmonizar o país e o mundo.”

Eymael (DC)

“Agressão à vida e a paz! A nossa solidariedade à Vice-Presidente da República Cristina Kirchner; e aos nossos irmãos argentinos, pela violência contra a democracia, contra a vida e paz!”

 

*Com informações de Carolina Figueiredo, Gabriela Bernardes e Giulia Alecrim, da CNN

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