Da redação, Joangelo Custódio
O diretório do Partido Social Democrático em Sergipe (PSD-SE) decidiu expulsar o candidato a vereador Edilvan Messias dos Santos, o ‘Vanzinho de Altos Verdes’ (PSD), preso em flagrante na última quarta-feira, 21, no município de Carira, na região Agreste, com R$ 15,3 mil escondidos na cueca. A Polícia Militar suspeita de compra de votos.
O partido, que tem o governador Belivaldo Chagas e a família Mitidieri como lideranças, disse, em nota, que “não compactua com práticas de compra de voto ou quaisquer outras iniciativas antidemocráticas”.
Leia a nota na íntegra:
“Diante do fato ocorrido na última quarta-feira, 22, o diretório do Partido Social Democrático em Sergipe (PSD-SE) informa que, em comum acordo com o diretório municipal de Carira, ficou decidida a expulsão do vereador Edivan Messias dos Santos (Vanzinho).
Como a representação partidária que mais cresce no estado de forma orgânica e organizada, o PSD disputará, de forma majoritária, em 60 municípios, sendo 37 cidades com candidaturas a prefeito e a vice em 36 delas. O partido ainda contará com 807 candidatos ao cargo de vereador.
Por esta motivação, o PSD reitera que não compactua com práticas de compras de voto ou quaisquer outras iniciativas não democráticas e que desrespeitam o livre arbítrio da sociedade na escolha de seus representantes, sendo o seu maior compromisso com a verdade e a transparência junto ao povo sergipano.”
Entenda
A PM recebeu a denúncia do suposto crime eleitoral e foi informada pelo Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) que dois carros estavam circulando pelo Povoado Altos Verdes, zona rural do município de Carira. Após buscas, os agentes encontraram material de campanha no interior de um dos veículos.
Ao revistar o candidato, os policiais militares encontraram a quantia escondida em sua cueca. “Ao ser questionado sobre a procedência do dinheiro, o infrator apenas respondeu que havia recebido um pagamento na cidade de Itabaiana e pretendia usar o valor para comprar um veículo”, informou a comunicação da PM.
Após o flagrante, o material foi apreendido e o candidato conduzido até a Delegacia de Carira e liberado em seguida. Um inquérito foi instaurado pela Polícia Civil, que vai investigar o caso.