O presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, fechou, na noite de quarta-feira (25), um acordo com o presidente do Republicanos, Marcos Pereira, e com a senadora Tereza Cristina (PP-MS) para fechar um bloco de apoio à candidatura de Rogério Marinho para a Presidência do Senado.
Todos se reuniram na sede do PL para fechar o acordo, que deverá ser anunciado oficialmente neste sábado (28).
Somados, eles reúnem 23 senadores. Para ser eleito, ele precisa de 41 votos.
O favorito na disputa é o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que tem o apoio do Palácio do Planalto.
Em conversa com a CNN no dia 17 de janeiro, Marinho sinalizou que a linha de sua campanha é apostar na eventual falta de condições de Pacheco de liderar o Senado frente ao fortalecimento do Judiciário.
“Houve invasão de prerrogativas por parte do Judiciário. Hoje, você vê alinhamento do Judiciário com o governo federal, e a vitória do Pacheco manterá isso”, afirmou.
Interlocutores de Pacheco apontam que a candidatura de Marinho representa o fortalecimento do bolsonarismo e acusam apoiadores do adversários de promoverem uma guerra digital contra o atual presidente do Senado.
Rodrigo Pacheco e bloco com 35 senadores
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, montou um bloco com PSD, MDB e União Brasil para disputar a reeleição.
Somado, o grupo tem 35 senadores, seis a menos que o número necessário para ser eleito. O bloco deve ser formalizado no dia 1º de fevereiro, mesma data da eleição.
A informação foi confirmada à CNN pelo senador Renan Calheiros. “Já há uma decisão tomada desses partidos de montar esse bloco, que poderá ainda ser ampliado com outros partidos que têm demonstrado interesse em integrá-lo”, disse Renan à CNN.
Nesta quinta-feira (26), o PT também anunciou apoio a Pacheco, mas ainda não há definição sobre participar formalmente do bloco.
Nesta manhã, segundo fontes ligadas ao senador, a informação é de que outros partidos podem aderir a esse bloco, como Cidadania e Podemos.
Fonte: CNN Brasil