A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Infraestrutura (Sedurbi), intermediou reunião técnica entre o Consórcio MPB Única e Beck, vencedor da concorrência que irá viabilizar os estudos para o projeto de construção da segunda ponte sobre o rio Sergipe, e os municípios de Aracaju e Barra dos Coqueiros. As discussões ocorreram na segunda-feira (13), na prefeitura da Barra, e nesta terça (14), na Empresa Municipal de de Obras e Urbanização (Emurb) de Aracaju, representando a administração da capital.
O objetivo dos encontros, que também contaram com a participação de representantes da Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema), Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec) e Departamento Estadual e Infraestrutura Rodoviária (DER), foi auxiliar esta fase inicial do projeto, que exige uma série de informações junto aos envolvidos.
“O vencedor desta concorrência, o Consórcio MPB Única e Beck, tem a responsabilidade de conduzir os Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA), Anteprojetos de Engenharia e Estudos de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), dentro de um prazo de 420 dias, com um investimento em cerca de R$ 8.510.000,00. Então, o quanto pudermos colaborar para viabilizar mais essa etapa, vamos agilizar. Essas reuniões demonstram o compromisso do Governo do Estado e das duas prefeituras envolvidas em fortalecer a infraestrutura de Sergipe, preparando o terreno para uma conexão viária que impactará positivamente a vida de milhares de cidadãos. Após os estudos concluídos, será realizada uma nova licitação para definir a empresa responsável pela elaboração do projeto executivo e a execução da obra”, explicou o secretário do Desenvolvimento Urbano e Infraestrutura, Igor de Albuquerque.
Segundo a presidente do grupo de trabalho da Sedurbi responsável por auxiliar a fiscalização e acompanhar os estudos da ponte, Émile Cartaxo, a finalidade é estabelecer uma comunicação efetiva entre as duas prefeituras, pois isso permitirá avançar para a análise da viabilidade da obra e, posteriormente, para a sua execução. “A gente está aqui para isso, para que possamos, em tempo recorde, talvez até antes mesmo do que foi estabelecido, conseguir entregar esses estudos, que é a primeira etapa para o processo de construção da ponte. Vamos intermediar essa troca de informações da forma mais eficiente e precisa, como uma boa gestão e administração pública deve fazer”, pontuou.
O representante do Consórcio MPB Única e Beck, Ademur Monteiro, ressaltou o empenho do Governo do Estado em intermediar essa colaboração das prefeituras envolvidas, garantindo todas as informações necessárias para conduzir os estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental de forma completa e precisa. “Por tratar-se de informações oriundas de entidades públicas e/ou investidores privados, acreditamos que haverá uma maior receptividade com tais solicitações sendo originadas pela Sedurbi, tornando mais célere a disposição das mesmas”, completou.
Para o diretor da Única — uma das três empresas participantes do Consórcio —, Gilberto Bleggi da Silva, essa integração entre o governo estadual e as prefeituras envolvidas é fundamental para o sucesso do projeto da segunda ponte sobre o rio Sergipe. “Considerando que essa obra está 100% inserida no contexto urbano de dois municípios, é muito importante que a solução atenda às necessidades ou às condições urbanas de cada um deles. Por isso, a gente ouvir e coletar informações e fazer uma integração, até uma uniformização de conhecimento, para poder trabalhar com as melhores opções ou com a melhor opção que a gente vai escolher, é fundamental”, explicou.
De acordo com o secretário da Infraestrutura de Aracaju e presidente Emurb, Sérgio Ferrari, essa troca de informações e opiniões é essencial para o progresso do projeto, indicando que mais reuniões e discussões serão necessárias para garantir um planejamento bem fundamentado. “Importante essa reunião hoje, porque através desse contato, a prefeitura tem a possibilidade de manifestar o seu ponto de vista, quais são as situações que são favoráveis e as que não são favoráveis. Tenho certeza que é uma situação que vai evoluir mais para o futuro, e nós vamos ter que voltar outras vezes para trocar ideias”, concluiu.
Fonte: Secom