Da redação, AJN1
Em meio a aplausos de simpatizantes e protestos de manifestantes, a Assembleia Legislativa condecorou na manhã dessa quinta-feira (2), a ministra de Estado da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Regina Alves, com o Título de Cidadã Sergipana, atendendo a uma indicação do ex-deputado estadual Pastor Antônio dos Santos (PSC). Logo após a entrega da honraria pela Alese, a Câmara Municipal de Aracaju (CMA), em uma indicação do vereador Norberto Alves (PRB), também entregou à ministra o Título de Cidadã Aracajuana.
Antes de se manifestar, a ministra Damares Alves, na companhia do representante da Fundação Nacional do Índio (Funai), recebeu e fez a entrega de dois veículos para a comunidade indígena Xokó, que vive nas aldeias Ilha de São Pedro e Caiçara, situadas no município de Porto da Folha, que ao longo dos séculos foram discriminadas por sua cultura.
Ao fazer uso da palavra, na tribuna da Alese, a ministra, que já morou em Sergipe, não escondeu a satisfação pelas honrarias que recebeu e disse que “agora sou sergipana e aracajuana de fato e de direito! Nada vai tirar minha alegria neste dia tão especial. Quero dizer que onde eu for, vou representar este Estado com muito orgulho e dignidade. Estamos construindo uma nova nação. Quero agradecer ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) por idealizar e me nomear no primeiro Ministério das Mulheres”.
Em seguida, a ministra agradeceu aos simpatizantes que lhe aplaudiam, além dos deputados estaduais e vereadores de Aracaju que aprovaram os títulos de Cidadania. Ela também minimizou os protestos dos manifestantes dizendo que “isso faz parte da beleza da democracia, os lados opostos. A alternância dos poderes faz parte da democracia. Aceitem que dói menos! Estamos em Brasília buscando o resgate de valores que estavam perdidos, promovendo a defesa da vida e da família. Agradeço a todos, eu vou voltar a morar neste Estado e que Deus abençoe esta Nação”.
Relembre as polêmicas da ministra
Nos 31 dias de gestão, a ministra Damares se envolveu em inúmeras polêmicas. Além de vídeos antigos, em que denuncia supostas práticas de sexo com animais em fazendas, com as mãos “sujas de sangue”, contra o aborto, há outros mais recentes, como um em que ela diz que “menino veste azul e menina veste rosa”, no dia da cerimônia de posse.