ARACAJU/SE, 27 de outubro de 2024 , 7:29:19

logoajn1

“Temer está tranquilo e confiante que será absolvido pelo TSE”, afirma André Moura

 

Da redação, AJN1

 

O deputado federal e líder do governo no Congresso, André Moura (PSC-SE), disse que o presidente da República, Michel Temer, está “tranquilo” e “confiante” de que será absolvido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na ação que pede a cassação da chapa Dilma-Temer, vencedora nas eleições de 2014. André esteve com o mandatário ontem (6), no Palácio do Planalto.

“O presidente está muito tranquilo, confiante e seguro nesse julgamento”, afirmou o líder do governo no Congresso Nacional. Conforme André, Temer e seus advogados mostram-se confiantes de que a maioria do TSE o absolverá da ação que pede a cassação da chapa por abuso de poder econômico.

Entenda o porquê do julgamento

O julgamento da ação que pede a cassação da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer, que venceu a eleição presidencial de 2014, começou, de fato, ontem (6). Na ação, apresentada à Justiça Eleitoral pelo PSDB em dezembro de 2014, a pedido de Aécio Neves, candidato derrotado, os tucanos acusaram a chapa Dilma-Temer de ter cometido abuso de poder político e econômico por, supostamente, ter recebido dinheiro de propina do esquema de corrupção que atuava na Petrobras investigado pela Operação Lava Jato. Atualmente, o PSDB integra do governo Temer, no qual detém quatro ministérios.

Caso o TSE decida pela cassação da chapa, o presidente Temer perde o mandato e, junto com Dilma, fica inelegível por oito anos. Sendo assim, o Congresso, então, deverá realizar eleições indiretas para a Presidência da República, com a possibilidade de se candidatar qualquer brasileiro nato com mais de 35 anos de idade, filiado a partido político e escolhido pelo partido. Votam na eleição indireta os 513 deputados e 81 senadores.

André Investigado

André Moura também é formalmente investigado pela Operação Lava Jato sob suspeita de atuar em conjunto com outros aliados de Eduardo Cunha para chantagear empresas na Câmara. A Procuradoria-Geral da República (PGR) suspeita que o grupo apresentou requerimentos e atuou na Casa para pressionar o grupo Schahin.

 

Você pode querer ler também