ARACAJU/SE, 1 de novembro de 2024 , 13:40:00

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TRE cassa mandato do deputado Talysson Costa

O Tribunal Regional Eleitoral cassou o mandato do deputado estadual Talysson Barbosa Costa, o Talysson de Valmir, deputado estadual mais votado das eleições de 2018. O deputado e seu pai, Valmir de Francisquinho, foram condenados com placar de 5×2 por abuso de poder, por conta do uso da máquina administrativa da Prefeitura de Itabaiana nas eleições. O julgamento ocorreu nesta quinta (15).

Segundo a investigação do Ministério Público Eleitoral, Talysson foi beneficiado pela vinculação da cor, dos símbolos e dos slogans de sua campanha com a publicidade institucional e com atos de governo do município de Itabaiana. De acordo com a procuradora Regional Eleitoral Eunice Dantas, “era impossível distinguir quando Valmir dos Santos Costa atuava como prefeito de Itabaiana ou como apoiador de campanha de Talysson de Valmir.

Ainda segundo a ação, os abusos na propaganda eleitoral se acumularam na campanha de Talysson de Valmir. Ele foi processado mais de vinte vezes, em ações nas quais o Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE/SE) condenou o candidato pela reincidência de irregularidades na afixação de adesivos, de placas em vias públicas, uso de bandeiras, uso de carro de som, colocação de faixas e utilização de paredões de som em volume acima do máximo permitido.

Talysson Barbosa Costa foi condenado a perda do mandato de deputado estadual e a inelegibilidade por oito anos. Já seu pai, Valmir dos Santos Costa, recebeu pena de inelegibilidade por oito anos. No julgamento, Romerito Oliveira da Trindade, Thierisson Santos Costa e Antonio Pereira da Silva Junior foram absolvidos. Da decisão, cabe recurso. 

O que diz o deputado

Em nota, Talysson afirma que respeita a decisão e que irá recorrer. “Sobre a decisão proferida pelo TRE nesta quinta, dia 15, quero dizer que, respeitosamente, a acatamos. No entanto, demonstrando nosso inconformismo, através do meu advogado Fabiano Feitosa, recorreremos ao TSE, a fim de combater os equívocos da mencionada decisão e comprovar nossa inocência. Continuamos no pleno exercício do nosso mandato e confiando na justiça”.

Com informações da assessoria do MPF

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